Engenheiro Ambiental: como esses profissionais conciliam desenvolvimento e sustentabilidade no planeta

Uma grande contribuição social da profissão é oferecer soluções para que empresas e órgãos estatais minimizem a poluição que podem provocar na água, no ar e no solo

Fonte: CenárioMT com Assessoria

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Já pensou se existisse um profissional especializado em conciliar o desenvolvimento e a sustentabilidade no planeta? A boa notícia é que esta pessoa existe e sua profissão é celebrada no dia 31 de janeiro. Trata-se do Dia do (a) Engenheiro (a) Ambiental.

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Para homenageá-los, o programa REM MT conversou com engenheiros e engenheiras que ajudam a fazer a diferença. É o caso da engenheira ambiental e especialista em Geoprocessamento do Subprograma Agricultura Familiar de Povos e Comunidades Tradicionais (AFPCTs), do REM MT (do inglês, REDD para Pioneiros), Larissa Arruda.

Soluções sustentáveis

A engenheira destaca ainda que outra grande contribuição social da profissão é oferecer soluções para que empresas e órgãos estatais minimizem a poluição que podem provocar na água, no ar e no solo.

Recuperação de pastagens

Outra área em que um(a) engenheiro(a) ambiental pode atuar, juntamente com o(a) engenheiro(a) florestal, é na recuperação de pastagens de propriedades rurais. E é justamente isso que o  engenheiro ambiental Eduardo Souto de Oliveira tem feito como extensionista da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Empaer-MT). Ele aplica seus conhecimentos para recuperar as pastagens de pequenos pecuaristas de gado de corte da zona rural de Juína (752 km de Cuiabá), no bioma amazônico.

Eduardo – que trabalha há cinco anos na Empaer-MT – detalha que recuperar as pastagens é fundamental para a preservação do meio ambiente. Isso evita, conforme o especialista, que novas áreas verdes dentro da propriedade sejam devastadas para colocar o gado.

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Algumas dessas técnicas, conforme o extensionista, é a aplicação do Metarhizium (inseticida biológico para o controle das pragas que atacam as pastagens) e a rotação de animais, em que a área de pasto é dividida para evitar justamente a abertura de novos pastos por meio do desmatamento.

Conscientização

Eduardo destaca ainda que após anos de trabalho de orientação e conscientização, observou que os produtores rurais têm buscado trabalhar de maneira mais sustentável.

Apoio

Atualmente, cerca de 357 propriedades de gado de corte na região de Juína são atendidas com recuperação de pastagens pelo Subprograma Produção, Inovação e Mercado Sustentáveis do REM-MT e pela Empaer-MT. Até dezembro de 2022, o objetivo do PIMS é alcançar 1.950 propriedades, que terão seus pastos recuperados e melhorados de uma maneira que aumente a renda dos produtores ao mesmo tempo que preserve o meio ambiente.

Inclusive, uma dessas propriedades deve se tornar uma Unidade de Referência Técnica (URT), que será um espelho de desenvolvimento sustentável para as demais da região. E o trabalho da engenharia ambiental tem sido fundamental para que isso se torne realidade.

“Por isso tudo isso, o REM Mato Grosso parabeniza a todos os engenheiros e engenheiras pela importante contribuição social!”

Formado em Jornalismo, possui sólida experiência em produção textual. Atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT, onde é responsável por criar conteúdos sobre política, economia e esporte regional. Além disso, foca em temas relacionados ao setor agro, contribuindo com análises e reportagens que abordam a importância e os desafios desse segmento essencial para Mato Grosso.