Projeto com cães visa mais qualidade de vida a pacientes do Hospital Regional de Sorriso

Pet Terapia traz série de benefícios, como diminuição da ansiedade, normalização de batimentos cardíacos e melhoria dos níveis de pressão arterial

Fonte: Fernanda Nazário | SES-MT

No mês de novembro ocorreu uma prévia da atividade com um grupo de pacientes do hospital
No mês de novembro ocorreu uma prévia da atividade com um grupo de pacientes do hospital

O Hospital Regional de Sorriso, em parceria com a 10ª Companhia Independente de Bombeiros Militares do município, promove Pet Terapia na unidade de saúde. A iniciativa é pioneira em Mato Grosso e visa mais qualidade de vida e melhora no quadro clínico dos pacientes.

No mês de novembro, ocorreu uma prévia da atividade com um grupo de pacientes do hospital; o projeto deve iniciar oficialmente no mês de dezembro.

Conforme a diretora do Hospital Regional, Ione Carvalho, os animais, guiados pelos bombeiros, realizarão visitas semanais durante seis meses.

“Nosso objetivo é a promoção do bem-estar do paciente, melhoria da qualidade do ambiente hospitalar por meio da presença dos cães, proporcionando alegria e descontração. A atividade fortalece ainda os vínculos solidários entre pacientes, acompanhantes, visitantes e colaboradores”, explicou a diretora.

A terapia com cães proporciona ainda a manifestação de afeto; diminuição da ansiedade e do nível de estresse; normalização de batimentos cardíacos e melhoria dos níveis de pressão arterial; reforço no sistema imunológico; possibilidade do aumento da autoconfiança e resgate da autoestima; estímulo dos sentidos como tato, visão, olfato e audição, além da promoção das sensações de proteção e segurança.

Devem receber a Pet Terapia os pacientes com dificuldade de socialização e comunicação com a equipe assistencial; introvertidos, que verbalizam sentimento de solidão por estar longe da família e do ambiente doméstico; emocionalmente entristecidos, com medo, com dificuldade de expressar sentimentos, com sintomas de ansiedade; com dificuldade para confiar, aderir e cooperar com o tratamento; com comportamento de defesa ou com baixa autoestima e pacientes em longa internação.

“A equipe multiprofissional da unidade hospitalar identificará os casos prioritários para receber a interação e comunicará aos oficiais para que tragam os cães para visita junto aos pacientes, familiares, acompanhantes e colaboradores”, pontuou Ione.

Expirado o prazo do projeto, que é de seis meses, a unidade de saúde vai avaliar os resultados obtidos e analisar a continuidade da ação. “A expectativa é de atender cerca de 200 pessoas por mês nesse período e alcançar resultados visíveis no quadro clínico de cada um deles”, afirmou a gestora.

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