A Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente deram início, nesta terça-feira (25) em Diamantino, a um mutirão para apoiar pequenos produtores na adesão ao Floresta+ Amazônia e na regularização do CAR 2.0, conforme divulgado oficialmente pelas duas pastas. A mobilização ocorre no Sindicato Rural do município e busca agilizar o acesso a políticas de Pagamento por Serviços Ambientais.
Conforme apurado, o Floresta+ Amazônia integra uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, com financiamento do Fundo Verde para o Clima e apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Em Mato Grosso, a execução ocorre em parceria com Seaf e Sema.
O programa remunera agricultores familiares e proprietários de imóveis de até quatro módulos fiscais que preservam sua vegetação nativa. Os valores variam de R$ 1.500 a R$ 28 mil ao ano, de acordo com o estágio do CAR e o grau de conservação da área, conforme documento técnico do projeto disponível no portal oficial do Floresta+.
Orientações ao produtor
Segundo nota da coordenação estadual, representada por Patrícia Palermo, o processo de adesão é simples e não exige elaboração de projetos. A exigência central é manter o CAR atualizado, sem embargos e dentro das normas ambientais vigentes. A Sema reforça que o CAR 2.0 é pré-requisito obrigatório para acessar PSA e demais políticas ambientais.
Luciane Bertinatto, secretária-adjunta da Sema, destacou que a atuação conjunta tem acelerado a regularização ambiental. A reportagem confirmou que produtores puderam atualizar documentos, tirar dúvidas e concluir a inscrição no edital de conservação.
Participação dos produtores
Entre os participantes está o agricultor Antônio Augusto, assentado no Caité, que relatou ter recebido anteriormente kits de apicultura e apoio para obtenção do Selo de Inspeção de Pequeno Porte. Segundo ele, o mutirão oferece orientação direta e amplia o acesso às políticas públicas voltadas à agricultura familiar.
A iniciativa conta com apoio do Sindicato Rural, Prefeitura, Instituto Mato-Grossense da Carne, Escritório Verde (JBS), Instituto PCI e Crea-MT.
