O coordenador do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) de Mato Grosso, Adriano Roberto Alves, concedeu uma entrevista à Rádio Cultura FM na manhã desta quinta-feira (30.1) e abordou temas importantes sobre o combate às facções criminosas no estado.
Alves destacou que o Gaeco tem investido cada vez mais em tecnologia, como a inteligência artificial, para auxiliar nas investigações e obter resultados mais precisos e rápidos.
“O uso de IA traz mais assertividade e celeridade para as nossas investigações”, afirmou o promotor.
Apesar dos avanços, o coordenador do Gaeco reconhece que o combate ao crime organizado é um desafio constante. Ele defende a necessidade de uma revisão da legislação para que haja penas mais duras para integrantes de organizações criminosas.
“É preciso uma revisão da legislação. Só conseguiremos avançar no combate às facções com a criação de um código (legislação) específico contra as organizações criminosas”, afirmou.
Alves também tranquiliza a população sobre a segurança de quem denuncia crimes praticados por facções criminosas.
“O cidadão que está sendo extorquido por alguma facção criminosa não deve ter medo de denunciar. Quem for ao Ministério Público, tem a garantia de ter o seu anonimato preservado”, garantiu.
