Moradores de Ladário, região pantaneira de Mato Grosso do Sul, flagraram uma onça-pintada e seu filhote passeando por algumas ruas da cidade. O passeio das onças aconteceu na noite dessa segunda-feira (29).
Para resgatar os felinos, foi preciso montar uma força-tarefa que contou com agentes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Ambiental, Instituto do Homem Pantaneiro – IHP – e Fundação do Meio Ambiente de Curumbá.
O primeiro a ser resgatado, ainda na noite de segunda-feira, foi o filhote. Trata-se de uma fêmea de cerca de um ano, e pesando 35 quilos.
A oncinha se perdeu da mãe e foi resgatada quando estava no pátio de uma fábrica de gelo. Assista ao resgate:
Imagens: Instituto Homem Pantaneiro
Já na manhã desta terça-feira (30), a mamãe onça-pintada foi avistada nas proximidades de uma creche. O local foi isolado e os militares recomendaram que as pessoas não saíssem de casa até a conclusão da captura da onça.
A onça foi encontrada aos fundos de uma casa. Veterinários usara dardos tranquilizantes para fazer a captura da fera. Em segurança, a onça foi transportada de barco pelo Rio Paraguai até a região onde foi solta primeiramente sua filhinha. Assista o momento do transporte.
Imagens: Corpo de Bombeiros
Saiba mais sobre as sucuris
De habito semiaquático, as cobras sucuris (Eunectes) são endêmicas da América do Sul e podem ser divididas em quatro espécies:
Eunectes notaeus, a sucuri-amarela, endêmica da zona do Pantanal; Eunectes murinus, a sucuri-verde, a maior e mais conhecida, ocorrendo em áreas alagadas da região do Cerrado e da Amazônia, sendo que, neste último bioma, os animais costumam alcançar tamanhos maiores; Eunectes deschauenseei, a sucuri-malhada, ocorre na Ilha de Marajó e na Guiana Francesa, bem como em algumas outras partes da Amazônia e Eunectes beniensis, a sucuri-da-bolívia.
Uma das principais características das cobras sucuris, além do tamanho que chama a atenção, é o dimorfismo sexual, ou seja, nas quatro espécies, as fêmeas são maiores que os machos.
Quando está no período de acasalamento, a sucuri libera feromônios para atrair machos para reprodução, o que pode resultar na aproximação de vários machos. A fêmea acaba por escolher apenas um para se reproduzir.
As fêmeas ganham o benefício direto de uma refeição rica em proteína pós-copulatória quando consomem seus parceiros, juntamente com o benefício indireto de recursos adicionais para usar na formação da prole.
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