A vacina chinesa que vai começar a ser testada no Brasil pelo Instituto Butantan chegou no final desta segunda-feira (20) ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
O avião saiu de Frankfurt, na Alemanha, e, após 11 horas de viagem, pousou por volta das 4h20 em Cumbica.
Cientistas de Oxford relatam vacina segura e com resposta imune
As vacinas seguem ainda hoje para o Instituto Butantan, que já pode começar a fase de teste. Para essa primeira etapa de análises, apenas profissionais da saúde de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal vão participar da pesquisa.
Em todo o Brasil, serão escolhidos 9 mil voluntários distribuídos em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal.
O testes devem durar 3 meses.
CoronaVac
A vacina da Sinovac já foi aprovada para testes clínicos na China. Ela usa uma versão do vírus inativado. Isso quer dizer que não há a presença do coronavírus Sars-Cov-2 vivo na solução, o que reduz os riscos deste tipo de imunização.
Vacinas inativadas são compostas pelo vírus morto ou por partes dele. Isso garante que ele não consiga se duplicar no sistema. É o mesmo princípio das vacinas contra a hepatite e a influenza (gripe).
Ela implanta uma espécie de memória celular responsável por ativar a imunidade de quem é vacinado. Quando entra em contato com o coronavírus ativo, o corpo já está preparado para induzir uma resposta imune.
Cientistas chineses chegaram à fase clínica de testes – ensaios em humanos – em outras três vacinas. Uma produzida por militares em colaboração com a CanSino Biologics, e mais duas desenvolvidas pela estatal China National Biotec.