O Banco Central apresentou uma ferramenta que permite a usuários restringirem a abertura de contas bancárias não autorizadas, ampliando a proteção contra fraudes.
Chamado de BC Protege+, o recurso impede que instituições financeiras concluam cadastros feitos com identidade falsa ou com dados usados de forma irregular. Ao ativar a função, o sistema informa ao setor financeiro que o titular não autoriza ser vinculado a contas de terceiros como responsável ou representante.
Segundo o Banco Central, as instituições agora são obrigadas a consultar o status do bloqueio antes de abrir qualquer conta. Até o início da tarde de lançamento, quase 8 mil usuários haviam aderido à funcionalidade, que já barrou mais de 260 tentativas de abertura irregular.
A ferramenta integra ações do BC voltadas à proteção do consumidor e ao acompanhamento de sua vida financeira. Para utilizar o serviço, é necessário possuir conta Gov.br nível prata ou ouro com autenticação em duas etapas.
O BC Protege+ está acessível na área logada do Meu BC, onde o usuário pode ativar ou desativar a opção a qualquer momento. A proteção vale para contas de depósito, poupança e contas de pagamento pré-pagas, além da inclusão de titular ou representante em novos cadastros.
Quando houver tentativa de abertura de conta com o bloqueio ativado, o usuário será informado sobre qual instituição consultou seus dados. O BC avalia ampliar a funcionalidade para outros produtos financeiros, como chaves Pix e operações de crédito, dependendo da adesão.
A plataforma também oferece o Relatório de Contas e Relacionamentos, que permite verificar vínculos existentes em diferentes instituições e identificar eventuais usos indevidos de informações pessoais.
A criação do BC Protege+ foi iniciada após anúncio feito em maio e desenvolvida em parceria com instituições reguladas ao longo dos últimos meses.























