Corpo de Bombeiros resgata arara-canindé com dificuldade de voar

Fonte: Assessoria | CBM-MT

CBM-MT
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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) resgatou, nesta segunda-feira (02.07), uma arara-canindé que apresentava dificuldade de voar. O animal estava em uma via pública de Primavera do Leste (243 km de Cuiabá).

A equipe da 6ª Companhia Independente Bombeiro Militar (6ª CIBM) foi acionada pelo número de emergência 193 e ao chegar ao local, capturou a ave com os devidos cuidados.

A arara foi então encaminhada para uma chácara especializada no recebimento e tratamento de animais silvestres feridos.

Espécie em extinção

A arara-canindé, também conhecida como arara-de-barriga-amarela pode chegar a 90 cm de comprimento, com uma envergadura de até 1,2 metros, tornando-a uma das maiores araras do mundo.

Devido as ameaças de perda de habitat, captura ilegal e os conflitos com atividades humanas atualmente a arara-canindé é uma espécie ameaçada de extinção.

A arara-canindé

Arara azul e amarela - Fotos do Canva
Corpo de Bombeiros resgata arara-canindé com dificuldade de voar – Fotos do Canva

A arara-canindé (Ara ararauna), também conhecida como arara-amarela, é uma das espécies mais icônicas e vibrantes da fauna brasileira. Com suas penas de um azul intenso no dorso e amarelo brilhante no ventre, essa arara é facilmente reconhecível e admirada tanto por sua beleza quanto por sua inteligência e comportamento social.

Características

As araras-canindé são aves de grande porte, medindo cerca de 76 a 86 centímetros de comprimento e pesando entre 900 a 1300 gramas. Além de suas cores marcantes, outra característica distintiva é a máscara facial branca, sem penas, com linhas pretas que contornam seus olhos. Suas poderosas mandíbulas são adaptadas para quebrar sementes e frutos de casca dura, seu principal alimento.

Habitat e Distribuição

Esta espécie é encontrada em florestas tropicais, savanas e áreas abertas da América do Sul, incluindo o Brasil, Bolívia, Paraguai e norte da Argentina. No Brasil, seu habitat abrange principalmente a Amazônia, o Pantanal e o Cerrado.

Comportamento

As araras-canindé são aves sociais, geralmente vistas em pares ou pequenos grupos. Elas formam laços monogâmicos duradouros e passam a vida inteira com o mesmo parceiro. Durante o período de reprodução, constroem seus ninhos em cavidades de árvores altas, onde a fêmea põe de dois a três ovos. O casal cuida dos filhotes, que deixam o ninho após cerca de três meses.

Alimentação

A dieta da arara-canindé é variada e inclui frutas, sementes, nozes e flores. Elas têm um papel ecológico importante na dispersão de sementes, contribuindo para a regeneração das florestas. Seu bico forte é capaz de abrir as cascas mais duras, permitindo o acesso a alimentos que muitas outras espécies não conseguem consumir.

Conservação

Infelizmente, a arara-canindé enfrenta ameaças significativas, como a destruição de seu habitat devido ao desmatamento e a captura ilegal para o comércio de aves. Apesar disso, ela ainda é relativamente comum em muitas áreas, mas a conservação de seus habitats naturais é crucial para garantir sua sobrevivência a longo prazo.

Curiosidades

  • As araras-canindé são conhecidas por sua longevidade, podendo viver até 50 anos em cativeiro.
  • Elas têm um voo poderoso e gracioso, sendo capazes de percorrer longas distâncias em busca de alimento.
  • São aves muito inteligentes e curiosas, capazes de resolver problemas e até aprender a imitar sons e palavras.

A arara-canindé é um símbolo da biodiversidade e beleza natural da América do Sul. Sua preservação é vital não apenas pela importância ecológica, mas também por seu valor cultural e estético. A proteção dessas aves e de seus habitats é um esforço que beneficia toda a biodiversidade das regiões onde elas vivem.

Gabriela Cordeiro Revirth, independente jornalista e escritora, é uma pesquisadora apaixonada de astrologia, signos, horóscopo e oráculos. Ela escreve diariamente para o Portal de Notícias CenárioMT para partilhar as suas descobertas e orientar outras pessoas sobre esses assuntos. A autora está sempre à procura de novas descobertas para se manter atualizada.