Antes de planejar a viagem, o estudante deve considerar, além do custo do curso, o valor da hospedagem, da passagem aérea, das despesas com visto e o custo de vida no país escolhido — principalmente o quanto vai gastar com alimentação.
Vale observar com atenção as propostas. “As escolas de idiomas no exterior cobram um valor semanal pelo curso e conforme o número de semanas aumenta, o preço unitário de cada semana abaixa”, explica o gerente de produtos da Seda Intercâmbio, Erik Barbosa. Na prática, em alguns destinos um intercâmbio de longa duração pode ser mais barato do que um de curta duração.
Para quem busca um intercâmbio de quatro semanas, para aproveitar o período de férias para aprender um novo idioma, uma boa dica é fugir dos roteiros mais conhecidos e de países que exigem visto de entrada, diminuindo assim o custo e investimento inicial com a viagem. Entre as opções mais baratas para quem quer estudar fora em 2023, Barbosa separou cinco países e uma média de valor somando curso e hospedagem:
Madrid, Espanha — R$ 4.800,00 – Não é necessário visto para cursos de até 12 semanas.
St. Julians, Malta — R$ 5.300,00 – Não é necessário visto para cursos de até 12 semanas.
Toronto, Canadá — R$ 8.200,00
Londres, Inglaterra — R$ 9.300,00 – Não é necessário visto para cursos de até 12 semanas.
Cape Town, África do Sul — R$13.200,00 – Não é necessário visto para cursos de até 12 semanas.
Como o Real é mais valorizado que a moeda local, o Rand, o custo de vida é menor para os brasileiros que querem estudar por lá.
Para quem pretende fazer um curso de longa duração, uma dica de economia é escolher um país que permita ao estudante trabalhar. Neste caso, segundo Barbosa, vale pesquisar cursos na Irlanda (é possível encontrar boas opções de escolas, em cursos de 25 semanas, com um investimento a partir de R$13.000,00), Austrália (é possível encontrar opções a partir de R$12.9000,00, em um curso de inglês de 16 semanas) e Emirados Árabes (um curso de seis meses, com permissão de trabalho por até 1 ano sai por volta de R$24.000,00).
Segundo as agências de intercâmbio, o interessado deve começar a se organizar com pelo menos seis meses de antecedência. Vale definir o local, ir atrás da documentação e depois comprar a passagem aérea.
