NOVA MUTUM, MATO GROSSO: O Brasil fechou o mês de março de 2022 com a criação de 136.189 empregos formais, segundo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) apresentado na última quinta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
Em Nova Mutum, março encerrou com saldo de 55 novos postos de trabalho, com destaque para o setor de serviços, responsável por criar 122 empregos. O primeiro trimestre de 2022 fechou com saldo de 1.019 novos empregos formais.
“Vemos uma certa desaceleração virtual no resultado de março, mas se observarmos os anos anteriores, trata-se de um movimento normal para essa época, pois é quando a agropecuária geralmente desliga seus trabalhadores temporários”, contextualiza o presidente da Acenm, Lirio Vitalli.
VENDAS
Segundo dados do SPC Brasil, as vendas no varejo e serviços em Nova Mutum cresceram 20,79% em março, em comparação com igual mês de 2021, descontada a inflação.
No âmbito nacional, o crescimento foi parecido com os números visualizados localmente. O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), que acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, revela que as vendas cresceram 18%, já descontada a inflação, em 18 setores mapeados, desde pequenos lojistas a grandes varejistas.
“Esse crescimento expressivo está fortemente relacionado com a base de comparação. Em março de 2021, os setores de varejo e principalmente de serviços foram afetados pela adoção de medidas de isolamento mais restritivas, decorrentes da segunda onda da pandemia da covid‐19. Mesmo diante desse cenário, é possível dizer que a economia está em processo de retomada”, analisa o presidente da CDL Nova Mutum, Ronnie Sfredo.
Inadimplência
Na contramão dos números nacionais, que apresentaram crescimento dos índices de inadimplência das famílias brasileiras na ordem de 6,57%, Nova Mutum apresentou forte queda, de 9,53%, em comparação com março de 2021. Em relação a fevereiro de 2022, a queda foi de 1,24%. Os dados são do SPC Brasil.
“A retomada da economia pós pandemia está fortemente relacionada à capacidade de compra e de endividamento das famílias mutuenses. Concluímos com isso que o crescimento de vendas aliado à queda de inadimplência nos dá segurança em nossos negócios e principalmente melhora a confiança do empresariado em continuar com seus investimentos”, conclui o gerente executivo da Acenm/CDL, Rodrigo Rigoni.
