Cobra cascavel partida ao meio bate o chocalho?; Biólogo Henrique explica

Fonte: CenarioMT

Ainda de acordo com o especialista, era uma sucuri fêmea com mais de 20 anos e ainda com alto poder de reprodutivo.
Ainda de acordo com o especialista, era uma sucuri fêmea com mais de 20 anos e ainda com alto poder de reprodutivo.

Vídeo de uma cobra cascavel (Crotalus durissus) que supostamente foi cortada ao meio e batendo o chocalho viralizou nas redes sociais.

A cobra cascavel aparece em uma linha férrea e em um primeiro momento teria sido cortada ao meio pelo trem.

O vídeo da cascavel chegou ao conhecimento do Biólogo Henrique Abrahão – O Biólogo das Cobras. Em seu canal no YouTube, o especialista desvenda o mistério.

ASSISTA:

YouTube video

A Cobra Cascavel

Cascavel ou cobra cascavel é o nome genérico dado às cobras peçonhentas dos géneros Crotalus e Sistrurus.

As cascavéis possuem um chocalho característico na cauda, e estão presentes em todo o continente americano. Geralmente, refere-se mais especificamente à espécie Crotalus durissus, cuja área de distribuição se estende do México à Argentina.

A cascavel, por razões não bem entendidas, em vez de sair completamente de sua pele antiga, mantém parte dela enrolada na cauda em forma de um anel cinzento grosseiro.

Com o correr dos anos, estes pedaços de epiderme ressecados formam os guizos que, quando o animal vibra a cauda, balançam e causam o ruído característico. Embora no conceito popular o número de anéis do guizo às vezes é interpretado como correspondente à idade desta cobra, isto não é correto, pois no máximo poderia indicar o número de trocas de pele.

Mamãe cascavel deu cria e filhotes foram salvos pelo Rei das Serpentes.
Foto: Renato Augusto Martins –

A finalidade do som produzido pelo guizo é de advertir a sua presença e espantar os animais de grande porte que lhe poderiam fazer mal. É uma ótima possibilidade de evitar o confronto.

As cascavéis alimentam-se principalmente de pequenos roedores, mas podem fazer uso de seu veneno para fazerem outras vítimas, como pequenas aves, coelhos, lagartos, e, eventualmente, outras serpentes. Apesar de serem vistas durante o dia, predominam os hábitos crepuscular e noturno.

Seu corpo possui entre 1,5 a 2 metros de comprimento e a fêmea, na fase adulta, gera entre 18 a 30 filhotes em cada gestação.

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Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso.