O secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, foi entrevistado no MT1 desta quarta-feira (8), em Cuiabá. Além de criticar o fato dos moradores não estarem se protegendo em casa, ele falou sobre as medidas do governo para conter o avanço da epidemia do coronavírus em Mato Grosso.
Na semana passada o governo lançou a campanha “Eu cuido de você e você cuida de mim”, determinando que toda a população do estado use máscaras de proteção contra a infecção pelo coronavírus, a partir do dia 13 de abril.
Gilberto diz que tem ‘brincado’ com as pessoas ao perguntar ‘se preferem usar máscara ou serem entubadas’. Para o secretário, o isolamento em casa e o uso de máscaras podem ajudar o estado a controlar o número de mortes e infectados pela doença.
Recentemente o governo fez uma parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Mato Grosso (Senai/MT) para a produção de um milhão de máscaras descartáveis por mês para a rede pública de saúde.
Sobre falta de respiradores, o secretário diz que o problema é mundial. O governo comprou respiradores da China que estão a caminho de Mato Grosos.
“Antes da epidemia eu adquiri respiradores por R$ 45 mil e hoje são vendidos a R$ 200 mil. As fábricas nacionais estão produzindo exclusivamente para o Ministério da Saúde. Os fabricantes estão na China e na Índia”, explicou.
O governo adquiriu, por fora do MS, 10 mil testes e outros 20 mil kits de testes rápidos.
“É quase uma loteria [fazer o teste]. Você precisa apresentar os sintomas para o teste ter utilidade. Vamos usar os testes rápidos para monitorar os servidores da saúde que estão na linha de frente e para o paciente que chega ao pronto atendimento com sinais parecidos [com o coronavírus]”, declarou.