A avó materna de Mirella Poliane Chue de Oliveira, de 11 anos, que morreu em 14 de junho, Claudina Chue Marques, afirmou que a menina vinha perdendo peso desde fevereiro deste ano.
A afirmação da avó faz com que a Polícia Civil reveja a tese de que Mirella começou a ser envenenada pela madrasta de 42 anos, dois meses antes da morte da menina.
Agora, a polícia tem 25 dias para concluir o inquérito sobre a morte de Mirella.
A mulher teve a prisão prorrogada até o dia 9 de novembro.
Mirella morreu no dia 14 de junho, em um hospital particular de Cuiabá, após sucessivas internações. O corpo da vítima foi encaminhado para o IML, onde descobriu-se que ela poderia ter sido morta por envenenamento.
A principal suspeita do crime é que a suspeita. Segundo a Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente, ela teria planejado a morte da menina, para ficar com uma indenização que no valor de R$ 800 mil.
Segundo a Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica), a madrasta deu doses diárias de veneno para a menina durante dois meses.
Uma substância de venda proibida foi ministrada gota a gota, entre abril e junho deste ano, de acordo com a Deddica. A operação que prendeu a suspeita recebeu o nome do conto de fadas “Branca de Neve”.
Foram, ao todo, nove internações em dois meses. Ela recebia diagnósticos de infecção, pneumonia e até meningite. Na última vez em que foi parar no hospital, a menina já chegou morta. O hospital não quis declarar o óbito, mas suspeitava ser meningite.
A suspeita foi ouvida após a morte da menina e contou que convive com o pai da vítima desde que ela tinha 2 anos de idade e que se considerava mãe dela.
A mulher declarou que a enteada começou a ficar doente em 17 de abril de 2019, apresentando dor de cabeça, tontura, dor na barriga e vômito. A suspeita foi levada para a sede da Deddica, em Cuiabá.