O deputado federal, Neri Geller, comentou durante entrevista ao Canal Rural que a Frente Parlamentar do Agronegócio da Câmara dos Deputados está promovendo uma viagem a países da Europa para reforçar que o agronegócio brasileiro é sustentável.
No roteiro está a França, que ameaça impedir o avanço do acordo entre Mercosul e União Europeia por conta das queimadas na Amazônia.
O deputado federal Neri Geller (PP-MT) comenta que o objetivo é mostrar que o Brasil produz “rigorosamente dentro da lei”.
“A preocupação é com a comunidade internacional que são os parceiros do Brasil. Essa agenda com o Parlamento Europeu, é para que possamos realmente discutir a preservação ambiental, principalmente a agricultura sustentável que avança rigorosamente dentro da lei. Basta olhar os estados e nas regiões produtoras, praticamente incêndio zero. Não temos fogo nestas regiões”, disse o parlamentar.
Geller citou a região de Lucas do Rio Verde, médio norte mato-grossense, grande região produtora, assim como Sinop e Primavera do Leste “onde tem produção não tem queimada. O principal problema é a seca que este ano está mais forte que nos anos anteriores. E onde tem queimadas, em sua grande maioria, são em áreas públicas”, comentou.
“Queremos fazer esse diálogo com o Parlamento Europeu, liderado presidente Rodrigo Maia e pela Frente Parlamentar, justamente para baixar a temperatura do ponto de vista de mostrar realmente a verdade para a comunidade internacional. Nós defendemos o rigor da lei e quem faz o desmate fora da legalidade tem que ser punido, e quem está dentro da lei, tem que ser preservado”, argumentou.
Para Geller é importante manter junto aos países europeus os avanços conquistados nos últimos anos “principalmente as parcerias com essas comunidades, que pode ser acelerada nos próximos anos”, finalizou o deputado.
Na semana passada o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que a bancada ruralista está preocupada com os impactos que o avanço do desmatamento na Amazônia tem causado na imagem do Brasil internacionalmente. Por isso, começou a procurar países europeus para afirmar que não é intenção do Congresso Nacional aprovar leis que flexibilizem a preservação ambiental.
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