Mostra Meio Ambiente em Debate mobiliza comunidade escolar da Cecília Meireles

Fonte: Ascom Prefeitura/Neri Malheiros

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(Foto: Ascom Prefeitura/Gabriel Balhone)

O pátio da Escola Municipal Cecília Meireles serviu de espaço para a exposição dos trabalhos desenvolvidos para participar da Mostra Meio Ambiente em Debate. O evento fez parte da celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado quarta-feira (05), e envolveu a comunidade escolar nos períodos matutino e vespertino.

De acordo com o professor de História, Luis Fernando Zen, responsável pela organização da mostra, a proposta objetivou englobar toda a comunidade escolar, desde pais, alunos, representantes da assessoria pedagógica, e profissionais não-docentes, como merendeiras e pessoal da limpeza, e buscou dissociar o projeto de uma feira de ciências voltada especificamente para uma única área do conhecimento. Um dos projetos desenvolvidos trata da questão do desperdício da merenda escolar que é servida na cantina para os estudantes.

“Procuramos trabalhar a ciência de uma maneira geral e mostrar para a comunidade que a Geografia, a História, a Pedagogia, as Letras também são ciências. Além disso, buscamos abranger todos esses projetos como um meio de demonstrar que podemos trabalhar juntos e produzir conhecimento específico, mas também englobando uma proposta interdisciplinar que tentasse pegar o máximo possível de áreas de conhecimento e professores trabalhando conjuntamente em prol de um projeto único”, declara.

Três alunas, acompanhadas pela professora de Artes, Elizângela Fortunato, que tocava um atabaque, fizeram uma encenação sobre a importância da água, tendo a problemática do Nordeste como referência. “Nas aulas de Artes a gente desenvolve todas as linguagens artísticas, que são a dança, a música, o teatro e as artes plásticas. Acho muito importante trabalhar com práticas pedagógicas inovadoras que envolvam de fato o aluno e foi isso que buscamos com esta mística sobre a água”, relata a professora.

Para a aluna Gabriele Coutinho, de 13 anos, que participou da encenação, o cuidado com o meio ambiente precisa começar dentro de casa. “É muito importante que a gente ajude os nossos pais para que evitem o desperdício da água, de energia elétrica e também cuidem da seleção dos resíduos domésticos e dos materiais recicláveis.”

Nascida em São Paulo, mas criada em Pernambuco, a aluna Eva de Mendonça Silva, outra das participantes da performance teatral, também tem 13 anos e lembrou da dificuldade enfrentada pelo povo nordestino devido à escassez de água. “Lá tem muita seca e quando eu passei minhas férias na casa de minha avó era preciso comprar água de caminhão-pipa para consumir”, recorda-se ela.

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