2º Festival da pamonha segue até quarta-feira na comunidade Rio dos Peixes

Fonte: CAROLINA MIRANDA

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Quem passou pela MT-251, conhecida como rodovia Emanuel Pinheiro, entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães no último final de semana, pode perceber uma movimentação um pouco diferente no local. Comércios que vendem pamonha às margens da estrada viraram “parada obrigatória” com a realização da 2ª Edição do Festival da Pamonha, idealizado pela Prefeitura de Cuiabá, com apoio do comércio e moradores da região do Rio dos Peixes (localizada na altura do km 23 da Rodovia Emanuel Pinheiro). 

“Além de fomentar a gastronomia, o evento tem por objetivo estimular a economia local e incentivar o turismo na região, pois o local é carente e precisa de incentivo, gerando novos empregos e dessa forma contribuir para o desenvolvimento da cidade”, declarou o secretário municipal de Cultura, Esporte e Turismo, Francisco Vuolo.

Acompanhado da família, Denilson Paiva que é morador de Várzea Grande, ouviu pela rádio sobre o Festival da Pamonha. “Valeu muito a pena. Vou falar para os meus amigos e ainda pretendo voltar. Produto de excelente qualidade. Está aprovado”, disse.

José Célio da Silva é um dos comerciantes. Ele conta que desde 1997 trabalha produzindo pamonhas, sendo sua principal fonte de renda. “Apesar do tempo de experiência, o cuidado tem que ser o mesmo. Uma pamonha boa e de qualidade tem que ser feita com muita dedicação, como se fosse feita para consumo próprio”, comentou.

Devido ao grande sucesso alcançado no ano passado, o evento que começou com dois dias passou para cinco, seguindo com programação até quarta-feira (01) e em comemoração aos 300 Anos de Cuiabá.

De acordo com o organizador Valdivino de Oliveira, informou que na primeira edição do festival foram uma média de 8.000 pamonhas vendidas e participação de mais de 15 mil pessoas. “A expectativa é dobrar o número de pamonhas esse ano, temos cinco dias de festa. A nossa intenção é o número de visitantes também aumente”, afirmou.

“Festivais como esse, como aumenta a rotatividade de pessoas, conseguimos melhorar a renda, além de ajudar as pessoas que estão desempregadas a fazer um extra. Cada pamonha tem o lucro de 40%. Se o milho é bom, com o mínimo de descarte, o lucro é um pouco melhor”, afirmou.

A comunidade Rio dos Peixes, com mais de 70 anos de existência, é formada por 280 chácaras. A tradicional região abriga bares e restaurantes. Com a realização do festival, o local ganhou notoriedade e o movimento tem aumentado gradativamente, ajudando a difundir o turismo da Capital.

Além da pamonha, no local está sendo comercializado também produtos feitos a base de milho, como o cural, o bolo de milho entre outros e os restaurantes estão servindo variados pratos típicos da “cuiabania”. Os preços são a partir de R$6,00.

“Essa é uma das marcas da gestão Emanuel Pinheiro, que vem trabalhando pela transformação de Cuiabá. Nisso, temos a certeza que este ano, mais uma vez, o Festival será um sucesso. Estão todos convidados a experimentar uma dessas delícias”, finalizou o secretário.