A família do assessor parlamentar Edson Henrique Rodrigues do Amaral, de 49 anos, que morreu de Covid-19 nesse domingo (19), em Cuiabá, afirmou que ele já lutava contra diabetes e problemas no pulmão. Com a infecção pelo novo coronavírus, o quadro de saúde dele agravou.
A irmã de Edson, Carla Rocha, contou que o assessor já chegou a ficar internado com pneumonia grave, mas havia se curado.
“Venceu várias lutas, mas essa não conseguiu. Ele ficou na UTI intubado e os médicos viram que ele estava reagindo bem e tiraram ele do aparelho. Chegou a acordar, mas, infelizmente, não resistiu”, relatou.
Carla afirmou que o irmão sempre gostou de ajudar as pessoas e estava sempre preocupado com o próximo.
“Era um dos líderes comunitários mais respeitados de Cuiabá. Uma pessoa que viveu para servir o próximo. Estava sempre preocupado em atender”, ressaltou.
Outra irmã do assessor, Débora Simone Rocha, disse que, antes de ser internado, Edson ligou para ela, preocupado, pedindo que a família se cuidasse.
Ele ficou 15 dias internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e estava reagindo bem, segundo a família.
“Estava somente com 25% da respiração mecânica. Há uns três dias tiraram a sedação dele. E ele levou uma média de 48 horas para acordar. Estava superando, mas ontem recebemos a notícias”, contou Débora.
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (DEM), também lamentou a morte do assessor.
“Edson foi um grande parceiro, companheiro de todas as horas, um líder que deixa um grande legado, com trabalho nos bairros onde ajudou muitas famílias. Uma perda irreparável para todos. Espero que Deus, na sua infinita bondade, acalente o coração de seus familiares e amigos”, disse Botelho em nota enviada à imprensa.
