A condução de uma paciente à Delegacia de Polícia Civil marcou a tarde de segunda-feira (1) em Confresa, depois que uma discussão no PSF do bairro Vila Nova terminou em tumulto e ofensas contra servidoras da unidade.
Segundo o boletim de ocorrência, a mulher de 38 anos se exaltou ao receber a orientação para aguardar um encaixe, já que o posto priorizava o atendimento infantil naquele momento.
Conforme relatado pela recepcionista, a equipe informava os adultos sobre a necessidade de esperar a liberação de vagas, seguindo a ordem de chegada. A explicação, porém, gerou descontentamento entre alguns pacientes, que se aproximaram da mesa da recepção e iniciaram um princípio de desordem.
A funcionária pediu que todos retornassem aos assentos, tentativa que não conteve o grupo. A paciente destacada no registro teria reagido de forma mais agressiva, acusando a servidora de negar atendimento e maltratar os presentes. Em seguida, afirmou que a profissional “não sabia trabalhar”, elevando ainda mais o tom da discussão.
Ainda de acordo com o boletim, o comportamento da mulher se agravou quando outras funcionárias tentaram intervir. Ela passou a discutir com a equipe, proferindo palavras de baixo calão e reiterando que denunciaria o posto à Secretaria Municipal de Saúde por suposta negligência.
Diante do clima de hostilidade e da dificuldade em restabelecer a ordem, a recepcionista acionou a Polícia Militar. A guarnição foi ao endereço da paciente, conversou com os envolvidos e conduziu todos à Delegacia de Confresa para registro e demais orientações.
O caso será analisado pela Polícia Civil, que deve ouvir novamente as partes e avaliar eventuais encaminhamentos legais. Situações desse tipo geralmente são tratadas com base em condutas previstas no Código Penal relacionadas a desacato ou perturbação do trabalho de servidores públicos, dependendo da avaliação da autoridade policial.
O relato integra os atendimentos rotineiros registrados pelas forças de segurança em Mato Grosso. A Prefeitura, por sua vez, costuma reforçar que unidades de saúde trabalham com protocolos que priorizam casos mais sensíveis, especialmente envolvendo crianças, o que frequentemente exige reorganização das filas e pode gerar espera maior para os demais pacientes.
A Polícia Civil agora acompanha o andamento para definir os próximos passos. As servidoras envolvidas foram orientadas sobre os procedimentos cabíveis, conforme informações contidas no boletim de ocorrência.
Fonte: informações da Polícia Militar e registro policial.






















