Hoje, quinta-feira (24), celebra o Dia do Mundial de Combate a Poliomielite

Fonte: CenárioMT

Vacina CENARIO MT
Karla Neto

Nesta quinta-feira (24), é celebrado o Dia do Mundial de Combate a Poliomielite, a vacina contra a Poliomielite é indicada para prevenir a Poliomielite (paralisia infantil). Esquema de vacinação em duas gotas, exclusivamente oral. Na rotina, a vacina está disponível para crianças até 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias.

Correr e brincar é algo comum para as crianças, mas a paralisia infantil pode interromper essas e outras alegrias da infância. Por isso, a vacina de poliomielite ocupa um papel fundamental na saúde dos pequenos.

Para marcar tal importância, 24 de outubro é reservado ao Dia Mundial de Combate à Poliomielite. Esta é uma doença causada pelo poliovírus e chamada também de paralisia infantil, que afeta crianças menores de 4 anos e adultos. A principal forma de proteção é a vacina, pois não há tratamento específico.

Esse risco existe porque, segundo a OMS, o vírus da poliomielite circula de forma endêmica no Paquistão, na Nigéria e no Afeganistão, mas alguns casos foram detectados em outros países nos últimos anos. Estes são indicativos que o poliovírus continua se espalhando e que pode se propagar em qualquer ambiente onde a população não estiver majoritariamente protegida.

É uma doença contagiosa causada pelo poliovírus expelido por fezes ou secreções de crianças e adultos infectados, sintomáticos ou não. Nos casos graves, em que acontecem paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos, mas os músculos respiratórios também podem ser impactados, levando a óbito.

Os sintomas mais frequentes são febre, mal-estar, dor de cabeça, de garganta e no corpo, vômitos, diarreia, constipação (prisão de ventre), espasmos, rigidez na nuca e até mesmo meningite. Nas formas mais graves se instala a flacidez muscular, que afeta, em regra, um dos membros inferiores. Não existe tratamento específico – todas as vítimas de contágio devem ser hospitalizadas para receberem tratamento dos sintomas, conforme o quadro clínico do paciente.

As sequelas estão relacionadas com a infecção da medula e do cérebro pelo poliovírus, normalmente são motoras e não tem cura. As principais incluem problemas e dores nas articulações; pé torto, conhecido como pé equino, em que a pessoa não consegue andar porque o calcanhar não encosta no chão; crescimento diferente das pernas, o que faz com que a pessoa manque e incline-se para um lado, causando escoliose; osteoporose; paralisia de uma das pernas; paralisia dos músculos da fala e da deglutição, o que provoca acúmulo de secreções na boca e na garganta; dificuldade de falar; atrofia muscular; hipersensibilidade ao toque.