O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, ordenou a realização de uma perícia médica no general Augusto Heleno, a ser conduzida por peritos da Polícia Federal no prazo de 15 dias.
Condenado a 21 anos de prisão pela participação na tentativa de ruptura institucional, Heleno cumpre pena desde 25 de novembro em uma sala do Comando Militar do Planalto, em Brasília.
A medida foi tomada após a defesa contestar que o militar tenha recebido diagnóstico de Alzheimer em 2018, afirmando que a confirmação ocorreu apenas no início de 2025. A divergência surgiu porque o general relatou sintomas cognitivos desde 2018 durante o exame de corpo de delito.
A condição de saúde ganhou destaque após a defesa solicitar prisão domiciliar humanitária, alegando que o militar, de 78 anos, enfrenta problemas graves.
Moraes determinou que a avaliação inclua histórico clínico, exames laboratoriais, testes neurológicos e neuropsicológicos, além de possíveis exames de imagem, como ressonância magnética e PET, para verificar o quadro de saúde.
Defesa
No sábado anterior, o ministro havia solicitado esclarecimentos sobre as informações médicas apresentadas pelos advogados, apontando que o diagnóstico não havia sido comunicado durante o processo.
A autorização para eventual prisão domiciliar dependerá da conclusão da perícia, e não há prazo definido para a decisão.























