A Procuradoria-Geral da República recomendou ao Supremo Tribunal Federal a concessão de prisão domiciliar humanitária ao general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional. O parecer foi enviado após pedido da defesa, que alegou condições médicas graves.
Condenado a 21 anos de prisão por participação na trama golpista, Heleno está detido desde terça-feira (25) em uma sala do Comando Militar do Planalto, em Brasília. Os advogados informaram que ele tem 78 anos e enfrenta problemas como Alzheimer, além de histórico de transtornos depressivos e ansiosos.
Para o procurador-geral Paulo Gonet, a medida é adequada diante da idade avançada e do quadro clínico do militar. Ele afirmou que manter o réu em casa seria proporcional às necessidades comprovadas e garantiria acompanhamento adequado.
O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, decidirá se concede ou não a prisão domiciliar. Ainda não há prazo para a decisão.






















