Vídeos curtos: Como os podcasts se adaptaram à tendência do momento na internet?

Com a popularização dos vídeos curtos, podcasts precisaram se adaptar à nova demanda

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Os podcasts se tornaram um dos mais populares tipos de programas acompanhados pela internet e têm aumentado cada vez mais seu público, no entanto, o contraste entre algumas entrevistas que podem ultrapassar as duas horas de duração e os vídeos curtos de 30 segundos que se tornaram a febre da internet nos últimos anos gerou a necessidade de adaptar o conteúdo.

De acordo com Victor Assis, CEO e empresário do PodPah, um dos maiores podcasts do Brasil, o investimento em diferentes formas de apresentar o conteúdo ajudou a aproximar os podcasts da tendência.

Os podcasts têm um público bem definido que gosta de assistir a  entrevista completa. não importa quantas horas ela dure, ao mesmo tempo em que existem pessoas que preferem conteúdos de poucos minutos, para atender a todos esses públicos é necessário ter abordagens diferentes ao conteúdo”.

Por exemplo, o PodPah tem três canais diferentes no Youtube, um para entrevistas completas, outro com melhores momentos e outro com os cortes, cada um atende a um público diferente e isso é foi fundamental para o crescimento do podcast seguindo a tendência de vídeos curtos como TikTok e Reels”. Afirma Victor Assis.

De acordo com um estudo realizado em 2022 pela plataforma CupomValido com dados da Statista e Ibope, o Brasil já é o terceiro país com maior público consumidor de podcasts no mundo, atrás apenas da Suécia e Irlanda, tendo mais de 30 milhões de ouvintes, grande parte deles formada pelo público jovem.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.