A Google está apostando alto em seu novo assistente virtual, Gemini, que substitui o consagrado Google Assistant nos smartphones Pixel. Prometendo interações mais naturais e inteligentes, graças à tecnologia de linguagem avançada, o Gemini tem gerado mais frustração do que admiração entre os usuários.
Enquanto o Google Assistant era reconhecido por sua eficiência em tarefas cotidianas, o Gemini parece estar patinando nas funções básicas. Pesquisas locais, por exemplo, são apresentadas de forma menos informativa, sem detalhes como horário de funcionamento ou localização precisa. Além disso, o novo assistente é incapaz de criar notas ou listas de tarefas, funcionalidades essenciais para muitos usuários.
Outro ponto negativo é a imprecisão nas previsões meteorológicas, com o Gemini frequentemente errando a localização e fornecendo informações incorretas. Além disso, o suporte limitado a serviços de música e podcasts, restrito ao YouTube Music, é um retrocesso em relação ao Google Assistant, que oferecia uma ampla variedade de opções.
As funções de navegação também deixam a desejar. Enquanto o Google Assistant iniciava rapidamente a navegação turn-by-turn no Google Maps, o Gemini apresenta dificuldades, oferecendo apenas uma prévia das rotas.
A integração com outros aplicativos também é problemática. O Gemini não suporta a criação de rotinas automatizadas, uma característica útil para controlar dispositivos inteligentes, e abandona o sistema de atalhos que permitia executar ações rapidamente em diferentes aplicativos.
É importante destacar que, apesar das deficiências, a ferramenta ainda está em desenvolvimento. No entanto, a decisão da Google de substituir o Google Assistant, um produto maduro e funcional, por uma versão ainda em construção, tem gerado insatisfação entre os usuários.
Resta saber se a Google conseguirá superar esses desafios e transformar o Gemini em um assistente virtual verdadeiramente útil e eficiente.
