De dezembro de 2023 a fevereiro de 2024, a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) conduziu o programa Rodovida, que reuniu os principais integrantes do Sistema Nacional de Trânsito (SNT) em um esforço conjunto para reduzir o número de mortes e lesões em vias urbanas e rodovias de todo país, por meio da intensificação de ações de fiscalização e atividades educativas. Como resultado, o programa contou com 2.766 ações registradas por 42 órgãos e entidades de trânsito, distribuídos por 459 municípios brasileiros.
“Pela primeira vez, a Senatran esteve à frente da organização do Rodovida, o que resultou numa maior participação por parte de parceiros de organismos públicos e privados, além de um maior alcance da campanha em todo país”, afirmou o secretário nacional de Trânsito, Adrualdo Catão.
Fiscalização e educação
O programa Rodovida busca atender às diretrizes básicas do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans), cuja meta é reduzir em ao menos 50% o total de ocorrências graves, com mortos e feridos, até 2030.
A iniciativa conta com a participação de órgãos e entidades como a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), além de órgãos rodoviários, estaduais e municipais de trânsito.
Entre as ações e temas abordados pela fiscalização e atividades educativas da edição 2023/2024 do Rodovida se destacam a coibição às seguintes infrações:
• Excesso de velocidade;
• Ultrapassagens proibidas;
• Uso de álcool;
• Descumprimento do tempo de direção dos motoristas profissionais;
• Transporte ilegal de passageiros;
• Não uso de cinto de segurança;
• Transporte inadequado de crianças em veículos automotores;
• Utilização do celular pelos condutores;
• Não uso de equipamento de proteção por motociclistas, como capacete adequado;
• Falta de cuidado com os mais vulneráveis no trânsito (pedestres, ciclistas e motociclistas);
• Uso incorreto da cadeirinha para crianças;
• Condução insegura, especialmente por motofretistas e ciclofretistas.
Por: Ministério dos Transportes