Enorme cobra sucuri assustou algumas pessoas que passeavam as margens de um pequeno rio pelo seu tamanho. Assista ao vídeo abaixo
O vídeo chama a atenção para os cuidados que as pessoas devem ter ao arriscarem-se em entrar em regiões alagadas, para justamente, não se depararem com enormes cobras sucuri como esta que aparece no vídeo.
De acordo com o Biólogo Henrique Abrahão – O Biólogo das Cobras – especialista em estudar o comportamento de cobras sucuris, não há registros oficiais de que uma pessoa tenha sido devorada por uma sucuri.
As sucuris somente tentam se defender ao se sentirem ameaçadas. Seu instinto, ao sentir a presença de humanos é fugir do local.
Quem são as sucuris?
De habito semiaquático, as cobras sucuris (Eunectes) são endêmicas da América do Sul e podem ser divididas em quatro espécies:
Eunectes notaeus, a sucuri-amarela, endêmica da zona do Pantanal; Eunectes murinus, a sucuri-verde, a maior e mais conhecida, ocorrendo em áreas alagadas da região do Cerrado e da Amazônia, sendo que, neste último bioma, os animais costumam alcançar tamanhos maiores; Eunectes deschauenseei, a sucuri-malhada, ocorre na Ilha de Marajó e na Guiana Francesa, bem como em algumas outras partes da Amazônia e Eunectes beniensis, a sucuri-da-bolívia.
Uma das principais características das cobras sucuris, além do tamanho que chama a atenção, é o dimorfismo sexual, ou seja, nas quatro espécies, as fêmeas são maiores que os machos.
Quando está no período de acasalamento, a sucuri libera feromônios para atrair machos para reprodução, o que pode resultar na aproximação de vários machos. A fêmea acaba por escolher apenas um para se reproduzir.
As fêmeas ganham o benefício direto de uma refeição rica em proteína pós-copulatória quando consomem seus parceiros, juntamente com o benefício indireto de recursos adicionais para usar na formação da prole.
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