Uma cobra sucuri gigantesca foi flagrada passeando em um aterro, entre uma lagoa e outra, no interior de Goiás (GO).
Um homem que estava nas proximidades flagrou o momento em que a cobra atravessa o aterro e fez a filmagem.
Nas imagens aparece uma cobra sucuri-verde (Eunectes murinus), encontradas na América do Sul. No Brasil, podem ser encontradas sucuris em todas regiões, de norte a sul.
Os maiores exemplares são encontrados na Amazônia, pois lá encontra-se o habitat perfeito para a sobrevivência desses animais.
A cobra sucuri pode viver até 30 anos
A sucuri é uma cobra da família Boidae, pertencente ao gênero Eunectes e sua distribuição geográfica é restrita à América do Sul.
Até o momento são conhecidas quatro espécies de sucuri ─ Eunectes notaeus, Eunectes murinus, Eunectes deschauenseei e Eunectes beniensis ─ sendo as três primeiras com ocorrência no Brasil e a última ocorrente na Bolívia.
A Eunectes murinus é a maior cobra do continente americano, chegando a medir até 11 metros e 60 centímetros, e a segunda maior a nível mundial, perdendo em tamanho apenas para a cobra píton (Python reticulatus) do sudeste Asiático.
A cor das diferentes espécies de sucuri varia conforme a espécie. A Eunectes murinus possui um colorido de fundo que varia da verde oliva a preta, com pares de ocelos escuros em cada lado do dorso, e o ventre é amarelo, com manchas muito irregulares.
É mais frequente o seu avistamento em ambientes da Amazônia e do Cerrado onde o padrão de coloração da sua pele ajuda na camuflagem.
A estratégia utilizada para caçar é a da espreita seguida do bote. As sucuris não são venenosas, pois não possuem dentes inoculadores de veneno, mas sua mordida é forte o bastante para atordoar sua presa que rapidamente é envolvida pela musculatura forte e robusta da serpente.
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