Tatu canastra desmaia de tanto correr

O tatu canastra (Priodontes maximus), também conhecido como canastra e tatuaçu, é a maior espécie viva de tatu

Fonte: CenarioMT

As tatus-canastra fêmeas têm duas tetas e um período de gestação de cerca de cinco meses. As evidências apontam que dão à luz apenas uma vez a cada três anos.
Tatu-canastra é gravado por câmeras de monitoramento da Sema-MT - Foto por: Sema-MT

Uma cena triste mostra o momento em que um tatu canastra não aguenta mais correr e cai de cansaço e desmaia.

Uma fêmea que estava mais a frente, consegue continuar fugindo, mas também demonstra que está esgotada.

Os tatus correm por uma estrada e chão, enquanto que um motociclista filma a cena. Na verdade, os animais fogem de medo do homem, que acha graça na situação.

De tão esgotado, tatu canastra macho deita no chão e após recuperar o fôlego, corre para o meio da vegetação. Sua companheira continua na estrada a fugir.

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Tatu canastra

tatu canastra (Priodontes maximus), também conhecido como canastra e tatuaçu, é a maior espécie viva de tatu (embora seus parentes extintos, os gliptodontes, fossem muito maiores). Vive na América do Sul cisandina, estendendo-se até o norte da Argentina.

Esta espécie é considerada vulnerável à extinção, sobretudo pela caça e destruição de seu habitat. Chega a medir mais de um metro de comprimento.

Os tatus-canastra têm o corpo coberto por poucos pelos e patas anteriores dotadas de garras enormes, que auxiliam na escavação de buracos. Preferem cupins e algumas formigas e ocasionalmente insetos, aranhas, minhocas, larvas, cobras e carniça.

O tatu-canastra é a maior espécie viva de tatu, com 11 a 13 bandas articuladas protegendo o corpo e mais três ou quatro no pescoço. Seu corpo é marrom escuro, com uma faixa amarelada mais clara correndo ao longo dos lados e uma cabeça pálida, amarelo-esbranquiçada.

Tem cerca de 80 a 100 dentes, mais do que qualquer outro mamífero terrestre. Os dentes são todos semelhantes na aparência, sendo pré-molares e molares reduzidos, crescem constantemente ao longo da vida e carecem de esmalte.

Também possui garras dianteiras extremamente longas, incluindo uma terceira garra em forma de foice de até 22 centímetros (8,7 polegadas) de comprimento, que são proporcionalmente as maiores de qualquer mamífero vivo. A cauda é coberta por pequenas escamas arredondadas e não possui placas ósseas pesadas que cobrem a parte superior do corpo e o topo da cabeça.

O animal é quase inteiramente desprovido de pelos, com apenas alguns de cor bege projetando-se entre as escamas.

Os tatus-canastra pesam normalmente cerca de 18,7-32,5 quilos (41-72 libras) quando totalmente crescidos, no entanto, um espécime de 54 quilos (119 libras) foi pesado na natureza e os espécimes em cativeiro pesaram até 80 quilos (180 libras). O comprimento típico da espécie é de 75–100 centímetros (30–39 polegadas), Com a cauda adicionando outros 50 centímetros (20 polegadas).

Os tatus-canastra são encontrados em grande parte do norte da América do Sul, a leste dos Andes, exceto no leste do Brasil e no Paraguai. No sul, alcançam as províncias mais ao norte da Argentina, incluindo Salta, Formosa, Chaco e Santiago del Estero.

Não há subespécies geográficas reconhecidas. Habitam principalmente habitats abertos, com pastagens de cerrado cobrindo cerca de 25% de sua distribuição, mas também podem ser encontrados em florestas de várzea.

Os tatus-canastra são solitários e noturnos, passando o dia em tocas. Também se enterram para escapar de predadores, sendo incapazes de rolar completamente em uma bola protetora.

Em comparação com as de outros tatus, suas tocas são incomumente grandes, com entradas medindo em média 43 centímetros (17 polegadas) De largura e normalmente abrindo para o oeste.

Usam suas grandes garras dianteiras para cavar em busca de presas e abrir cupinzeiros. A dieta é composta principalmente de cupins, embora formigas, vermes, aranhas e outros invertebrados também sejam consumidos. Pouco se sabe atualmente sobre a biologia reprodutiva desta espécie, e nenhum jovem jamais foi descoberto em campo. O tempo médio de sono de um tatu-canastra em cativeiro é de 18,1 horas.

Não foram extensivamente estudados na natureza; portanto, pouco se sabe sobre sua ecologia natural e comportamento. No único estudo de longo prazo da espécie, iniciado em 2003 na Amazônia peruana, dezenas de outras espécies de mamíferos, répteis e aves foram encontradas usando as tocas de tatus-canastra no mesmo dia, incluindo o raro cachorro-do-mato-de-orelhas-curtas (Atelocynus microtis).

Por causa disso, a espécie é considerada um engenheiro de habitat, e sua extinção local pode ter efeitos em cascata na comunidade de mamíferos ao empobrecer o habitat fossorial.

As tatus-canastra fêmeas têm duas tetas e um período de gestação de cerca de cinco meses. As evidências apontam que dão à luz apenas uma vez a cada três anos.
Tatu-canastra é gravado por câmeras de monitoramento da Sema-MT – Foto por: Sema-MT

Além disso, o tatu-canastra já foi a chave para controlar as populações de cortadores de folhas que poderiam destruir plantações, mas também podem danificar as próprias plantações ao cavar o solo.

As tatus-canastra fêmeas têm duas tetas e um período de gestação de cerca de cinco meses. As evidências apontam que dão à luz apenas uma vez a cada três anos.

Pouco se sabe com certeza sobre sua história de vida, embora se pense que os jovens são desmamados por volta dos sete a oito meses de idade, e que a mãe sela periodicamente a entrada de tocas contendo filhotes mais jovens, provavelmente para protegê-los de predadores. Embora nunca tenham sido criados em cativeiro, estimou-se que um tatu-canastra nascido na natureza no Zoológico de San Antônio tinha cerca de dezesseis anos quando morreu.

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Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso.