Você já viu um sapo que late junto com cachorros?
Um vídeo que está circulando algum tempo nas redes sociais mostra um sapo aparentemente brincando com um cachorro e latido, como e fosse da mesma espécie.
A “brincadeira” divertida entre o cão e o sapo, tem direito até mordidinhas e latidos.
Porém, de acordo com o Biólogo Henrique Abrahão, não se trata de uma brincadeira entre sapo e cão, mas sim, o sapo atacando o cachorro. O cão por sua vez, brinca com a situação.
Ainda de acordo com o profissional, o sapo não late, somente emite um som parecido com um latido.
Há relatos que no Brasil, em várias oportunidades, pessoas se depararam com sapos emitindo sons muito parecido com o latido de cachorros.
ASSISTA:
O Sapo
Sapo é uma designação genérica de anfíbios da ordem Anura predominantemente terrestres, com pele rugosa, e glândulas parotoides semelhantes a verrugas.
É usado especialmente em relação a membros da família Bufonidae. No entanto, não sendo uma designação científica, aplica-se também a algumas espécies de outras famílias como Bombinatoridae, Discoglossidae, Pelobatidae, Rhinophrynidae, Scaphiopodidae e Microhylidae. Por exemplo, o sapo-parteiro pertence à família Discoglossidae, à qual pertencem também as rãs-pintadas. A semelhança física dos sapos de famílias diferentes deve-se a evolução convergente em ambientes secos.
Existem cerca de 4.800 espécies de sapos. A maioria deles vive próximo a uma fonte de água , muito embora existam sapos que vivam em ambientes húmidos que são considerados ambientes aquáticos, como a serapilheira de florestas tropicais húmidas.
A necessidade de água é mais premente para os ovos e os girinos do sapo, e algumas espécies utilizam poças temporárias e água acumulada nos ramos de plantas, como as bromélias como sítio de criação.
Os sapos se distinguem das rãs pelas membranas interdigitais pouco desenvolvidas e pela pele mais seca e rugosa. Geralmente, vivem em ambiente mais seco.
Os anfíbios dependem da água para a postura de ovos, pois estes não têm casca, e para manter a pele húmida, necessário para a realização da respiração cutânea na qual a troca de gases é feita pela pele. A respiração cutânea é necessária pois a respiração pulmonar não é completamente eficiente.
Depois de alguns dias, dos ovos saem girinos que respiram por brânquias, têm uma cauda e não têm pernas. Com o tempo o girino vai perdendo a cauda, desenvolvendo pernas posteriores e anteriores e trocando a respiração branquial pelas respirações pulmonar e cutânea até deixar a água ao término das transformações.
Os sapos se alimentam de insetos e capturam suas presas lançando para fora da boca a língua musculosa, longa e pegajosa, que é presa ao assoalho da boca pela extremidade anterior.
Quando chega sua época de reprodução, na primavera, os sapos coaxam para atrair as fêmeas. Quando se encontram, o macho abraça a fêmea por até 15 dias ou mais, posicionado sobre ela. Durante o abraço, macho e fêmea eliminam seus gametas no mesmo instante.
Formam-se então ovos, envolvidos por muco, para que assim se prendam com facilidade em pedras e em plantas aquáticas.
Após algum tempo, os girinos saem dos ovos, já sabendo nadar e fazendo ativamente.
As patas traseiras do sapo estão adaptadas para nadar e pular. Os fortes músculos extensores da coxa se contraem, estendendo o membro e empurrando o pé contra o chão ou contra a água.
O impulso é transmitido através do corpo do sapo pela cintura pélvica e pela coluna, de modo que todo o animal seja empurrado para frente. A fim de escapar perigo pode pular longas distâncias, mas quatro espécies de anfíbios desenvolveram uma característica decididamente diferente: uma preferência por andar.
Na água, os pés traseiros pregueados fornecem uma área de superfície maior para empurrar para trás na água. Os membros inferiores menores ajudam a dirigir quando o sapo está nadando e absorvem o choque de aterrissar após um salto em terra. Ao se deslocar da água para a terra ou sobre o solo áspero, o sapo vai rastejar em vez de pular. (Fonte: Wikipédia)
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