No vídeo a seguir, apresentado pelo Biólogo Henrique Abrahão, em seu canal no YouTube, aparece uma onça preta ou um leopardo pantera?
A onça-preta, também conhecida por jaguar-preto, é uma variação melânica da onça-pintada (ou jaguar).
Antes se pensava que poderiam tratar-se de espécies diferentes, mas sabe-se hoje que a onça-preta e a onça-pintada são da mesma espécie, Panthera onca.
Observando-se atentamente, são visíveis as rosetas e pintas típicas da onça-pintada contra o fundo negro da pelagem da onça-preta.
A variante negra da onça-pintada é rara. Onças-pretas ocorrem na América do Sul, incluindo vários estados do Brasil e ainda na Venezuela, Paraguai, Peru, Guiana e Equador.
Onças-pretas também poderiam existir na América Central e México, mas a ocorrência desta variante nestas regiões não está confirmada.
Na onça-preta, o melanismo é uma característica dominante, e estudos genéticos mostram que este fenótipo está associado a uma mutação no gene do Receptor de melanocortina 1 (MCR1), que regula a síntese de melanina nos melanócitos da epiderme.
Pantera-negra (leopardo-preto) Pantera-negra (Panthera pardus – Leopardo melânico) A pantera-negra ou leopardo-negro é a variante melânica do leopardo (Panthera pardus).
Como no caso da onça-preta, o padrão de rosetas e pintas da pelagem do leopardo também é visível contra o fundo negro do pelo do leopardo-negro. A pantera-negra é rara na natureza, sendo muito pouco comum na África e grande parte da Ásia. Nas selvas do sudeste asiático, porém, a variante é mais comum, sendo particularmente abundante na Malásia.
A alta frequência da pantera-negra nessa região poderia ser devido simplesmente a uma melhor camuflagem no ambiente escuro da selva, mas também poderia estar relacionada à resistência a doenças, uma vez que variantes de coloração muitas vezes estão associadas a mutações em receptores de membrana que também poder atuar como receptores para a entrada de vírus nas células.
Ao contrário das onças-pretas, o melanismo em leopardos é causado por um alelo recessivo. Isso implica que leopardos não-melânicos podem dar à luz filhotes negros.
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