De arrepiar! vídeo mostra cobra sucuri deslizando sobre vegetação

Uma das principais características das cobras sucuris, além do tamanho que chama a atenção, é o dimorfismo sexual, ou seja, as fêmeas são maiores que os machos.

Fonte: CenarioMT

Uma das principais características das cobras sucuris, além do tamanho que chama a atenção, é o dimorfismo sexual, ou seja, nas quatro espécies, as fêmeas são maiores que os machos.

De arrepiar! Vídeo que circula nas redes sociais mostra detalhes do deslocamento de uma bruta cobra sucuri em meio a vegetação.

Além de chamar a atenção pelo seu tamanho, a cobra sucuri encanta aos amantes da natureza, porém, outros nem tanto, pela forma delicada e sutil de conseguir se deslocar, mesmo podendo pesar até 130 quilos facilmente.

Embora, na terra a sucuri não é tão rápida, quanto na água. Trata-se de uma serpente semiaquática, podendo viver boa parte do seu tempo no solo pegando um sol, bem como submersa nas águas a procura de alguma presa.

 

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Quem são as sucuris

De habito semiaquático, as cobras sucuris (Eunectes) são endêmicas da América do sul e podem ser divididas em quatro espécies:

Eunectes notaeus, a sucuri-amarela, endêmica da zona do pantanal; eunectes murinus, a sucuri-verde, a maior e mais conhecida, ocorrendo em áreas alagadas da região do cerrado e da amazônia, sendo que, neste último bioma, os animais costumam alcançar tamanhos maiores; eunectes deschauenseei, a sucuri-malhada, ocorre na ilha de Marajó e na Guiana Francesa, bem como em algumas outras partes da Amazônia e Eunectes Eeniensis, a sucuri-da-bolívia.

Uma das principais características das cobras sucuris, além do tamanho que chama a atenção, é o dimorfismo sexual, ou seja, nas quatro espécies, as fêmeas são maiores que os machos.

Quando está no período de acasalamento, a sucuri libera feromônios para atrair machos para reprodução, o que pode resultar na aproximação de vários machos. A fêmea acaba por escolher apenas um para se reproduzir.

A troca de pele nas cobras sucuris é um processo biológico e necessário para o seu crescimento.

“A pele das cobras é coberta por escamas que são compostas de queratina, e elas realizam essa troca para poder expandir seu corpo”, explica Erika Hayashi, médica veterinária especializada em animais silvestres e pets exóticos, da clínica e hospedagem de animais silvestres, paraíso silvestre, na grande São Paulo (SP).

Essa troca de pele recebe o nome de ecdise, podendo ocorrer até cinco vezes no mesmo ano. São necessários alguns fatores para a ocorrência, como por exemplo: saúde e idade do animal, alimentação e condições do meio ambiente, como temperatura e umidade.

É mais frequente o seu avistamento em ambientes da Amazônia e do Cerrado onde o padrão de coloração da sua pele ajuda na camuflagem.
cobra sucuri

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Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso.