Bem alimentada e com a pança cheia, uma cobra sucuri chamou a atenção de fotógrafos no e Mato Grosso do Sul. Assista ao vídeo abaixo.
O vídeo foi gravado por Marcos Augusto Violante na região do Parque Nacional da Serra da Bodoquena, no município de Bonito (MS).
As imagens foram postadas pelo Jornalista, Biólogo e Fotógrafo, Daniel de Granville, em sua página no Instagram.
“Mais uma vez, as gigantes gentis da Serra da Bodoquena vêm nos fascinar! Pelo jeito, o almoço foi dos bons. Vídeo saindo do forno, feito há pouco pelo camarada @marcosviolante“, destacou em sua publicação, Granville.
Saiba mais sobre as sucuris
De habito semiaquático, as cobras sucuris (eunectes) são endêmicas da América do Sul e podem ser divididas em quatro espécies:
Eunectes notaeus, a sucuri-amarela, endêmica da zona do pantanal; eunectes murinus, a sucuri-verde, a maior e mais conhecida, ocorrendo em áreas alagadas da região do cerrado e da Amazônia, sendo que, neste último bioma, os animais costumam alcançar tamanhos maiores; eunectes deschauenseei, a sucuri-malhada, ocorre na Ilha de Marajó e na Guiana Francesa, bem como em algumas outras partes da Amazônia e Eunectes Beniensis, a Sucuri-da-Bolívia.
Uma das principais características das cobras sucuris, além do tamanho que chama a atenção, é o dimorfismo sexual, ou seja, nas quatro espécies, as fêmeas são maiores que os machos.
Quando está no período de acasalamento, a sucuri libera feromônios para atrair machos para reprodução, o que pode resultar na aproximação de vários machos. A fêmea acaba por escolher apenas um para se reproduzir.
A troca de pele nas cobras sucuris é um processo biológico e necessário para o seu crescimento.
“a pele das cobras é coberta por escamas que são compostas de queratina, e elas realizam essa troca para poder expandir seu corpo”, explica Erika Hayashi, médica veterinária especializada em animais silvestres e pets exóticos, da clínica e hospedagem de animais silvestres, paraíso silvestre, na grande são Paulo (SP).
Essa troca de pele recebe o nome de ecdise, podendo ocorrer até cinco vezes no mesmo ano. São necessários alguns fatores para a ocorrência, como por exemplo: saúde e idade do animal, alimentação e condições do meio ambiente, como temperatura e umidade.
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