Bagre africano foi fisgado por pescador Rio Tietê, sendo considerado o único peixe a sobrevier nas águas poluídas no rio que corta a grande São Paulo (SP). O Mundo Animal sempre nos surpreendendo.
Em uma manhã típica de São Paulo, mais movimentada que a 25 de março em véspera de Natal, algo inusitado aconteceu às margens do famigerado Rio Tietê. Um corajoso pescador, munido de determinação e um estoque de paciência maior que a fila do pão quentinho na padaria, decidiu testar sua sorte na pesca. Com sua vara de pesca, isca pronta e uma boa dose de otimismo, lançou sua linha nas águas tão poluídas que até o lixo fazia fila para nadar.
Inacreditável o que a cobra fez com um pescador
Após uma espera que mais parecia uma maratona, eis que algo fisgou sua linha. Não um tesouro perdido ou um exemplar raro de pirarucu, mas um bagre africano! Sim, um bagre daqueles que, dizem as lendas, usam snorkel para sobreviver naquelas águas.
Pescador fica sem acreditar no que acaba de fisgar
O pescador, atônito, não sabia se comemorava ou corria para o pronto-socorro mais próximo. Ele segurava seu troféu, um bagre que provavelmente já tinha visto de tudo nessa vida aquática e que agora estava encarando o pescador com uma expressão que dizia: “Amigo, você não faz ideia do que eu passei para chegar até aqui.”
O acontecimento extraordinário não demorou a ganhar a atenção das redes sociais. Fotos e vídeos do pescador com seu bagre estrela começaram a circular. As legendas iam desde “A última esperança da pesca urbana” até “Bagre VIP das águas barra pesada do Tietê”.
Em pouco tempo, o bagre africano virou uma espécie de mascote não oficial do Rio Tietê. Surgiram memes com ele usando máscaras de mergulho, óculos escuros para se proteger da poluição e até mesmo um boné estiloso para se camuflar entre o lixo.
Pescador se depara com cobra sucuri no leito do rio; “tronco ou sucuri”?
O pescador, por sua vez, passou de mero pescador a celebridade instantânea. Recebia convites para programas de TV, entrevistas em rádios locais e até propostas para estrelar em comerciais de produtos de limpeza. Afinal, se o bagre resistiu, quem sabe eles não poderiam resolver o problema da sujeira do rio?
E assim, entre risadas e um tanto de perplexidade, um simples dia de pesca se transformou em um evento viral, onde um bagre africano e um pescador viraram os heróis improváveis de uma história às margens do mais famoso (e poluído) rio de São Paulo.
O poder de sobrevivência do bagre africano
O bagre africano, também conhecido como Clarias gariepinus, é uma espécie de peixe nativo da África. É um peixe de água doce que pode viver em uma ampla gama de condições, incluindo águas poluídas. Essa capacidade de tolerar a poluição fez com que o bagre africano se tornasse uma espécie invasora em muitas partes do mundo, incluindo o Brasil.
O bagre africano é um peixe grande, podendo atingir até 2 metros de comprimento e 100 quilos de peso. Possui um corpo alongado e cilíndrico, com uma cabeça grande e boca larga. É um peixe carnívoro que se alimenta de outros peixes, insetos e crustáceos.
O bagre africano foi introduzido no Brasil no início do século XX. Acredita-se que tenha sido introduzido para fins de pesca e aquicultura. No entanto, o peixe rapidamente se espalhou para os rios e lagos brasileiros, tornando-se uma espécie invasora.
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O bagre africano é uma ameaça aos ecossistemas aquáticos brasileiros. É um peixe predador voraz que pode competir com os peixes nativos por alimento e habitat. Além disso, o bagre africano pode transportar doenças que podem afetar os peixes nativos.
As autoridades brasileiras estão trabalhando para controlar a população de bagres africanos no país. No entanto, o peixe é um desafio para controlar, pois é um peixe resistente e adaptável.