A universitária Hya Girotto, atropelada em frente a uma boate na região central de Cuiabá na madrugada de 23 de dezembro, saiu do coma ao qual estava sendo induzida pela equipe médica, porém, não consegue se lembrar do acidente.
Além de Hya, foram atropelados a estudante Myllena Lacerda Inocêncio, de 22 anos, que morreu no local, e o cantor Ramon Alcides Viveiros, 25 anos, que morreu após permanecer uma semana internado.
Conforme o irmão de Hya, Leandro Girotto, os médicos do Hospital Geral Universitário (HGU), onde ela está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), retiraram gradativamente a sedação e ela acordou nessa terça-feira (1º).
No domingo (30), os médicos diminuíram a sedação e a estudante saiu pela primeira vez do coma induzido, depois de sete dias do atropelamento. Porém, horas depois os médicos decidiram fazer nova sedação na estudante, que estava muito agitada.
Leandro Girotto destacou que na noite dessa terça-feira, os médicos retiraram novamente a sedação, de maneira gradativa, para que a estudante acordasse, dessa vez em definitivo. Segundo ele, os médicos fizeram isso porque sua irmã apresentou grande melhora e ela “precisa reagir sem os sedativos”.
A equipe médica ainda aguarda uma melhora substancial no quadro clínico para operar o braço dela, que ainda poder ser amputado devido à obstrução de uma artéria.