O avanço na gestão das bibliotecas públicas de Mato Grosso nos últimos anos tem recebido destaque nacional. Dentre as ações com resultados reconhecidos, destacam-se o apoio técnico para a implantação e reestruturação de unidades municipais, distribuição de livros, adoção de projetos de revitalização, incentivo a iniciativas de estímulo e acesso à leitura, além de informatização e integração dos acervos. As iniciativas serão apresentadas nesta quarta-feira (13.03), em Brasília, durante o seminário ‘Bibliotecas: diálogos para mudança: papel das bibliotecas como promotoras de mudanças’.
O evento é realizado no Senado Federal, entre os dias 11 e 15 de março, e integra a programação em homenagem ao Dia do Bibliotecário (12 de março). São palestras, debates e workshops gratuitos ao público. A servidora da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) e coordenadora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas, Waldineia Almeida, será a representante local. A palestra dela ocorrerá às 10h.
Ela irá apresentar a experiência bem-sucedida em Mato Grosso nos últimos três anos, que inclui a implantação e/ou regulamentação do Sistema Estadual em mais de 100 municípios do Estado, reestruturação e reabertura de 16 unidades municipais no interior do Estado, distribuição de 24 mil publicações de autores mato-grossenses, conservação e recuperação de mais de 3000 documentos e obras raras, além de adesão a editais, realização de parcerias e participação em projetos voltados à revitalização de prédios, acessibilidade e ao incentivo à leitura.
O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas possui hoje 154 bibliotecas vinculadas, sendo 142 municipais e 11 comunitárias, além da Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça. Todas atuam de forma integrada, compartilhando experiências de gestão, oferecendo apoio técnico e atuando para informatização e disponibilidade do acervo online para os usuários mato-grossenses.
“Nestes últimos anos conseguimos avançar muito na gestão do Sistema, principalmente por conseguirmos incentivar os municípios a aderirem a ele. Quando começamos as visitas técnicas, percebemos que muitos locais, chamados de bibliotecas, na verdade eram depósitos de livros. Com as orientações da equipe, as bibliotecas municipais passaram por uma reestruturação na gestão, adequaram-se aos pré-requisitos do sistema nacional e tornaram-se espaços vivos, com projetos de incentivo à leitura e promoção do conhecimento. Principalmente, passaram a ser realmente espaços públicos disseminadores de cultura, frenquentados pela população”, destaca Waldineia.
Um exemplo que ela cita é o da Biblioteca Pública de Juína, que, após a reestruturação, foi contemplada com o 2º lugar em um concurso nacional que premiou as 10 bibliotecas públicas brasileiras que mais contribuíram com o avanço dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU, além de ser reconhecida pela ONG Recode por implantar práticas inovadoras e de acesso à leitura.
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