Em greve desde meados de dezembro último, os policiais penais de Mato Grosso querem retomar as negociações com o Governo do Estado. Neste sentido, o sindicato que representa a categoria busca apoio de instituições em Mato Grosso. Esta semana, o presidente do Sindicato dos Policiais Penais de Mato Grosso (Sindspen-MT), Amaury Neves, se reuniu com a diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT).
A OAB-MT vem intermediando a negociação entre as partes, desde que a greve dos Policiais Penais foi deflagrada em 16 de dezembro do ano passado. Isso por considerar a paralisação prejudicial à Advocacia e também à sociedade, já que instaura clima de insegurança no sistema prisional.
Há poucos dias, o sindicato anunciou a suspensão da greve com o compromisso de voltar à mesa de negociações.
A categoria reivindica uma proposta linear de equiparação salarial com as outras polícias, mas, em greve, o governador Mauro Mendes se negava a negociar.
Dia 27 de dezembro, a OAB-MT defendeu junto aos representantes do Sindispen a volta ao trabalho, para que avançassem as negociações e a Advocacia pudesse retomar o atendimento aos reeducandos. Sendo assim, a classe decidiu, em assembleia geral, acolher a sugestão da OAB-MT.
Agora, a próxima audiência entre Governo e os Policiais Penais está prevista para 3 de fevereiro.
Na reunião com a OAB, o presidente do Sindspen alegou que são 2,8 mil Policias Penais aguardando o desfecho desta situação.
A presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, voltou a defender o diálogo, como melhor saída para o conflito, e colocou a OAB à disposição, na busca por uma solução eficaz.