Secretarias de Saúde tiveram acesso aos estudos realizados pelo Ministério da Saúde, com a projeção de número de infectados. Em Mato Grosso, a projeção inicial, sem contenções ou medidas de prevenção, era de 800 mil infectados. O número considerado, até o momento, é de 300 mil a 400 mil infectados no Estado. Destes, porém, cerca de 10 mil devem sofrer com os sintomas mais graves. De acordo com o secretário municipal de Saúde de Cuiabá, Luiz Antônio Possas de Carvalho, os esforços tem sido no sentido de espaçar esta contaminação, que é tida como certa, para que a Saúde Pública consiga suportar a demanda.
Possas explicou que o vírus tem uma progressão de contaminação muito rápida. A Secretaria Municipal de Cuiabá tem trabalhado com o pior cenário, de acordo com os estudos apresentados pelo Ministério da Saúde. Os piores períodos devem ser a segunda quinzena de abril e o mês de maio.
“O que já é esperado de contaminação vai acontecer, isso não tenho dúvida, o vírus transmite com muita facilidade. Mas do mesmo jeito que se transmite fácil, é também muito fácil de ser eliminado, tanto que lavar as mãos com água e sabão é suficiente para eliminá-lo ali da pele. Então se conseguirmos segurar, estender esta linha de pico por dois ou três meses, o sistema público vai suportar a demanda”, afirmou o secretário.
A projeção inicial apresentada para Mato Grosso era de 800 mil pessoas infectadas. No entanto, com as medidas de contenção e prevenção este número cai pela metade. Possas disse que a Prefeitura de Cuiabá vem se preparando desde Janeiro para conseguir lidar com a pandemia, e que é possível a Saude Pública suportar a demanda.
“A projeção inicial era horrível, era de 800 mil infectados, mas com as contenções que os municípios fizeram isso baixou para entre 300 mil e 400 mil, e destes são cerca de 2% que irão precisar da Saúde Pública, mas isso ainda assim é muita gente, por isso que temos que espaçar esta contaminação para uns dois ou três meses para ter condições de atender todo mundo”, disse o secretário.