Está preso o eletricista, 30 anos, que matou a golpes de faca a ex-companheira, uma adolescente de 16 anos. O mandando de prisão foi cumprido na manhã desta segunda-feira (09) quando o suspeito se apresentou na Delegacia Judiciária Civil, acompanhado de seu advogado.
O feminicídio aconteceu na noite de quarta-feira, 04 de agosto, na casa da avó da adolescente, no bairro Pedregal em Diamantino (MT). Após o crime, o ex-marido foragiu da cidade, permanecendo escondido em um sítio.
Fabiana de Almeida da Costa (16 anos) foi golpeada pelo ex-, quando a mesma segurava o filho do casal.
De acordo com o advogado de defesa, o homem matou a adolescente por ciúmes. Ambos estavam separados e o suspeito teria ficado enfurecido ao saber que a vítima estava mantendo contato com outra pessoa, através das redes sociais.
“Ele (suspeito) descobriu mensagens que ela (vítima) havia enviado, inclusive com fotos, a uma pessoa. Nesse dia ele estava trabalhando em Nortelândia, não conseguiu mais trabalhar e voltou para Diamantino. Aqui (Diamantino) ele ficou em um bar aonde tomou umas três cervejas, onde o ódio aumentou. Ele foi até a casa dela, quebrou o portão e entrou, foi quando aconteceu a fatalidade”, comentou o Advogado Marcos, em entrevista ao portal Diamantino News.
Ainda de acordo com o Advogado, o homem se mostra muito arrependido do que fez.
De acordo com o delegado Gilson da Silveira, desde que o fato ocorreu, a polícia iniciou o levantamento de provas e imediatamente, entrou com o pedido de prisão do investigado.
“Trata-se de um homicídio e por envolver questão de envolver mulher, a Lei chama de feminicídio, o que significa que já é um homicídio qualificado. Certamente terão outras qualificadoras como motivo fútil, impossibilidade de defesa da vítima. Então podemos afirmar que se trata de um feminicídio com várias qualificadoras”, comentou o delegado durante entrevista ao Portal Diamantino News.
“O crime de homicídio tem pena de 12 a 30 anos de reclusão, podendo ter acréscimo devido às qualificadoras”, acrescentou o policial.
O suspeito não tinha antecedentes criminais. Após ser ouvido pelo delegado Gilson da Silveira, foi levado para a unidade prisional de Diamantino, permanecendo à disposição da Justiça.
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