Uma etapa prática da oficina de Indicadores de Políticas Públicas de Educação Ambiental foi realizada nesta quinta-feira (31.10), em Cuiabá. A parte teórica foi realizada entre os dias 14 e 16 de outubro, com a participação da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental, da qual fazem parte diversas secretarias e órgãos públicos, sociedade civil e instituições de ensino, e também de representantes de diversos municípios mato-grossenses.
A Oficina, que teve como um dos idealizadores o Fundo Brasileiro de Educação Ambiental, tem entre seus objetivos conhecer a plataforma de monitoramento e avaliação “monitora educação ambiental”, que será lançada em novembro e coletar dados a partir dos 27 indicadores pra a construção de um banco de dados nacional que integre informações sobre políticas públicas de educação ambiental, contribuindo para seu fortalecimento.
A secretaria adjunta de Gestão Ambiental, Luciane Bertinatto, destacou a importância da participação dos municípios na oficina. “É no município que as coisas acontecem, onde se executam todas estas políticas. Estamos trilhando um caminho conjunto na construção de modelos e planejamentos para que a política de educação ambiental do estado de Mato Grosso seja efetiva e para isso é preciso ter indicadores efetivamente aplicáveis e a parceria entre estado e municípios”.
O objetivo da Secretaria de Estado de Meio Ambiente é estimular e impulsionar os municípios a criarem suas políticas ambientais explica Vania Montalvão, superintendente de Educação Ambiental e atendimento ao Cidadão da Sema. “É muito importante a participação dos municípios na oficina para que eles possam ter respaldo teórico para elaborar políticas municipais. Nós iremos regulamentar a nova lei de Educação Ambiental olhando estes indicadores que foram validados no âmbito nacional”.
Os indicadores, 27 no total, são divididos entre oito dimensões: Comunicação; Diagnóstica; Participação e Construção Coletiva; Formação Dialógica; Intervenção Socioambiental; Subjetividade Indivíduo; Complexidade; Institucional.
Já entre os 27 indicadores estão: mobilização social; diversidade de técnica e atores; avaliação dos processos; laços e vínculos comunitários/sociais; valorização da cultura; articulação temática; articulação de redes, movimentos e coletivos; Gestão racional dos recursos naturais e suporte orçamentário.
“É importante olharmos para estes indicadores e saber como mensurar, avaliar e melhorar a implementação dessa política pública”, completa Vânia Montalvão.