Neste ano, Mato Grosso já notificou 5.187 casos de dengue. Desses, dois foram confirmados.
A quantidade representa uma redução de 71,4% em relação ao mesmo período de 2020, quando foram registradas 18.110 ocorrência da doença.
Além disso, as autoridades de saúde investigam dois óbitos em decorrência da dengue.
De acordo com boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde, as notificações colocam o Estado em risco médio de infecção por dengue, causada pelo mosquito Aedes aegypti.
No entanto, 26 municípios apresentam classificação de “alto risco“ por contar com incidência maior ou igual a 300 casos por 100 mil habitantes.
Estes são Chapada dos Guimarães, Nova Brasilândia, Glória D’Oeste, Indiavaí, Mirassol D’Oeste, Gaúcha do Norte, Paranaíta, Campo Verde, Dom Aquino, Araguaiana, Novo São Joaquim, Tabaporã, Conquista D’Oeste, Cláudia, Ipiranga do Norte, Itanhangá, Nova Mutum, Nova Ubiratã, Sorriso, União do Sul, Colíder, Itaúba, Marcelândia, Nova Canaã do Norte, Nova Guarita e Nova Santa Helena.
Já do total de notificações em nivel estadual, Cuiabá contabiliza 101 casos de dengue, o que representa uma queda de -63,8 em relação a 2020 e uma incidência de 16,6/100 mil pessoas.
Em Várzea Grande, são dois registros e, em Rondonópolis, 84 casos. Localizado a 503 quilômetros, ao norte da Capital, Sinop notificou 167 ocorrências com uma taxa de 119,3 casos/100 mil habitantes.
Apesar de apresentar risco moderado, Sinop apresentou redução de -97,1 nos casos se comparado ao mesmo espaço de tempo de 2020 (5.820).
Também provocadas pelo Aedes, a zika e a chikungunya, apresentam baixo risco no Estado.
Desde o início deste ano, foram registrados 42 casos de zika e 47 de chikungunya.