Diante do aumento significativo dos casos de dengue, zika e chikungunya em Mato Grosso, e do estado de emergência decretado em 14 municípios devido às fortes chuvas, o Centro de Apoio Operacional (CAO) Saúde do Ministério Público de Mato Grosso emitiu um alerta à população, reforçando a importância da prevenção e do combate ao mosquito Aedes aegypti.
As orientações do CAO Saúde se concentram em três pilares principais: eliminação de criadouros, proteção pessoal e atenção aos sintomas. A população é orientada a manter caixas d’água, tonéis e barris bem tampados, eliminar água acumulada em pneus, vasos de plantas e outros recipientes, limpar calhas e manter piscinas tratadas. Além disso, é fundamental utilizar repelentes e roupas que protejam braços e pernas, e instalar telas em janelas e portas.
A identificação precoce dos sintomas é crucial para um tratamento adequado. As arboviroses podem apresentar sintomas semelhantes, como febre alta, dores musculares intensas, dor atrás dos olhos, dores nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira, cansaço e náuseas. Ao apresentar esses sintomas, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente.
Orientações do CAO Saúde
As diretrizes do CAO Saúde foram elaboradas por uma equipe de profissionais do Ministério Público, incluindo o coordenador Milton Mattos da Silveira Neto e o coordenador adjunto Thiago Scarpellini Vieira. O objetivo é conscientizar a população sobre a importância da prevenção e auxiliar as autoridades de saúde no combate às arboviroses.
Situação epidemiológica em Mato Grosso
Segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, Mato Grosso registrou 2.814 casos prováveis de dengue e 1.404 casos prováveis de Chikungunya em 2025. A situação é preocupante e exige a mobilização de toda a sociedade para combater o mosquito transmissor.