A 36ª edição da Corrida de Reis, neste domingo, vai reunir 15 mil atletas e terá mudança no percurso. A largada será na Ponte Nova, passará pela Orla do Porta, Miguel Sutil e chegará na Arena Pantanal. A largada do PcD (Pessoas com Deficiência) será às 7h; 7h15 sai a elite feminina; e elite masculina, pelotão VIP e geral será às 7h30.
Uma das maiores corridas de rua do Brasil tem, mais uma vez, o favoritismo dos africanos, tanto no masculino como no feminino. O experiente queniano Edwin Kipsang, que já levou a prova quatro vezes, está inscrito e pode fazer história e se isolar como maior vencedor da história.
No masculino, os africanos venceram nove das últimas 10 edições. Apenas em 2017, o brasileiro Giovani dos Santos chegou na primeira colocação. Entre as mulheres, já são 12 anos de vitórias africanas consecutivas. A última brasileira a conquistar a vitória foi Lucélia de Oliveira Peres em 2007.
Um candidato a desbancar a hegemonia dos africanos é o mato-grossense Wendell Jerônimo, que foi o 12º na última Corrida de São Silvestre, o 2º melhor brasileiro. Desde 2015, ele sempre chega entre os 10 primeiros da Corrida de Reis, inclusive figurou em pódios.
Os atuais vencedores não vão participar. O queniano Paul Kipkorir Kipkemoi e a etíope Mestawut Fikir Truneh não estão inscritos em 2020.
A Corrida de Reis terá transmissão da TV Centro América e também do GloboEsporte.com/MT.