Prefeitura de Lucas do Rio Verde orienta população sobre cuidados com escorpiões

Em caso de picada, o morador deve procurar atendimento

Fonte: Ascom/Gabriela Corsino

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Foto: Andrew Aragão/Ascom

Independente da temporada, é sempre importante falar a respeito das condições propícias para a presença de escorpiões em nossa região. Pensando nisso, a Prefeitura de Lucas do Rio Verde, por meio da Secretaria de Saúde, traz orientações a população sobre os cuidados essenciais para evitar acidentes com esses aracnídeos.

Durante a última semana, a Vigilância Ambiental realizou uma ação no bairro Veneza, para falar sobre prevenção e orientação do Tityus serrulatus, mais conhecido como o escorpião amarelo, considerado o mais perigoso do Brasil. O trabalho foi realizado após ser capturado um exemplar desse escorpião na localidade, que até então não era comum no município. A ação foi realizada no período matutino e noturno.

De acordo com a supervisora da Vigilância em Saúde, Claudia Engelmann, todo cuidado é importante. “O objetivo da ação foi verificar se há mais exemplares do escorpião amarelo na região e orientar a população quanto aos cuidados para evitar as picadas. Alguns lugares são propícios para criadouros, por isso é importante evitar acúmulo de lixo e entulho, além de manter as lixeiras fechadas, são medidas essenciais para reduzir a presença de animais”, explica.

Em acidentes escorpiônicos classificados clinicamente como leves, não é necessário o tratamento soroterápico, apenas o sintomático com alívio da dor. No entanto, crianças de até 9 anos (principalmente as menores de 7 anos), sobretudo em acidentes causados por T. serrulatus, apresentam maior risco de complicações sistêmicas e de óbito.

A Prefeitura orienta que, caso seja picado, o morador deve procurar atendimento. O paciente será avaliado e, em caso de necessidade, será encaminhado para receber o soro que está disponível no Hospital São Lucas.

Cuidados Preventivos

* Usar luvas de aparas de couro e botas para manipular folhas secas, montes de lixo, lenha, palhas, e não colocar as mãos em buracos;
* Ter cuidado ao mexer em pilhas de lenha, milho ou cana e ao revirar cupinzeiros;
* Não deixar lixo acumulado e manter jardins e quintais limpos;
* Fechar buracos de muros e frestas de portas;
* Evitar acúmulo de lixo ou entulho, de pedras, tijolos, telhas e madeiras, bem como não deixar mato alto ao redor das casas – isso atrai e serve de abrigo para pequenos animais, que servem de alimentos às serpentes;
* Evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico, material de construção nas proximidades das casas;
* Evitar folhagens densas (plantas ornamentais, trepadeiras, arbusto, bananeiras e outras) junto às paredes e muros das casas e manter a grama aparada;
* Sacudir roupas e sapatos antes de usá-los, pois as aranhas e escorpiões podem se esconder neles e picar ao serem comprimidos contra o corpo;
* Vedar soleiras das portas e telas nas janelas, pois muitos desses animais têm hábitos noturnos, vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos e vãos entre o forro e paredes, consertar rodapés despregados;
* Usar telas em ralos do chão, pias ou tanques;
* Ao encontrar um animal peçonhento entrar em contato com o Corpo de Bombeiros (193). Em casos de escorpiões ou demais animais sinantrópicos, contatar a Vigilância Ambiental para coleta. Para captura de escorpiões, se for possível, isolar o animal com uma vasilha, até a chegada de profissional capacitado.

Orientações gerais de primeiros socorros

* Procurar atendimento médico imediatamente (preferencialmente hospitalar);
* Informar ao profissional de saúde o máximo possível de características do animal, como: tipo de animal, cor, tamanho, entre outras (se possível registro fotográfico);
* Se possível, e caso tal ação não atrase a ida do paciente ao atendimento médico, lave o local da picada com água e sabão, mantenha a vítima em repouso e com o membro acometido elevado até achegada ao pronto-socorro;
* Em acidentes nas extremidades do corpo, como braços, mãos, pernas e pés, retire acessórios que possam levar à piora do quadro clínico, como anéis, fitas amarradas e calçados apertados.

Formado em Jornalismo, possui sólida experiência em produção textual. Atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT, onde é responsável por criar conteúdos sobre política, economia e esporte regional. Além disso, foca em temas relacionados ao setor agro, contribuindo com análises e reportagens que abordam a importância e os desafios desse segmento essencial para Mato Grosso.