Lucas do Rio Verde reciclou, no ano passado, 4,8% do lixo produzido no município. O dado é do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), responsável por coletar os resíduos sólidos, que são materiais descartados que chegaram ao fim da vida útil e que podem ser produzidos em residências, estabelecimentos comerciais, industriais, hospitalares e instalações físicas em geral.
De acordo com o supervisor operacional da autarquia, André Santos, esse número está acima da média nacional, que é de 3%, conforme um estudo feito pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). “Começamos 2022 com mais avanço, visto que a média de produtos reciclados, em Lucas, ultrapassou os 8% no último mês de janeiro”, completou.
Hoje, o Saae trabalha com o sistema de coleta seletiva, ou seja, o lixo doméstico é separado em duas categorias: orgânico e reciclável. Cada um tem um caminho e um reaproveitamento diferente.
A orientação é que a população coloque o lixo orgânico no contentor laranja e o lixo reciclável no contentor azul.
O serviço de coleta é realizado de segunda a sábado, das 3h às 17h, em todos os bairros. A autarquia possui cinco mil contentores distribuídos pela cidade, dois veículos lavadores e 21 caminhões.
A separação do lixo reciclável é feita no Ecoponto, localizado no bairro Tessele Júnior. Lá, o material também é prensado e comercializado pela Associação de Coletores de Materiais Recicláveis de Lucas do Rio Verde (Acorlucas). “Menos impacto para o meio ambiente e geração de renda para 20 famílias luverdenses”, explicou o supervisor André Santos.
Os demais resíduos coletados e o refugo (sobra da reciclagem) são destinados ao aterro sanitário do distrito de Primaverinha, em Sorriso, que é comandado por uma empresa contratada pelo Saae.
“A população luverdense está de parabéns. Vamos, juntos, reciclar ainda mais e ser exemplo para outras cidades brasileiras”, finalizou André.