“Criança não trabalha, criança dá trabalho”. Esse foi o tema da roda de conversa realizada na manhã desta quinta-feira (17), pela Assistência Social na sede da Secretaria de Cultura. A ação faz parte das atividades de conscientização sobre o trabalho infantil, com data estabelecida no mês de junho, realizadas pela pasta.
As psicólogas do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) explicaram para crianças e adolescentes, alunos da rede municipal de ensino, o que caracteriza o trabalho infantil, prática considerada criminosa.
Entretanto, os pequenos também foram orientados sobre as atividades do dia a dia, como auxiliar a família em serviços domésticos, que pode ser saudável e importante para o seu desenvolvimento.
“A gente veio aqui não só para dizer que eles não podem trabalhar, mas também para dizer, principalmente aos adolescentes, que eles podem sim se inserir no mercado de trabalho, seguindo alguns critérios”, afirmou a assistente social, Monica Karoline Campos.
Ela explica que os adolescentes que desejam ter essa experiência precisam continuar frequentando a escola, além de cumprir carga horária de até quatro horas de trabalho por dia, estabelecida por lei conforme a faixa etária.
A Lei da Aprendizagem foi um dos temas abordados. Ela define que empresas de médio e grande porte precisam contratar aprendizes e auxiliá-los em seus primeiros passos profissionais.
“Tivemos uma conversa bem saudável com as crianças. Eles sabem que tem ajudar os pais em casa, mas também mostramos as diferenças sobre o que é o trabalho e exploração infantil”, destacou Monica.