Com 49 mil eleitores Lucas não consegue emplacar nas eleições

Município conseguiu eleger em 2018, representantes na ALMT, Câmara e Senado Federal, além da vice-governadoria, único cargo que mantém domicílio eleitoral em Lucas e que foi mantido nas eleições 2022

Fonte: CenárioMT

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O resultado das urnas nas eleições deste domingo (02) foi ruim para a representação política de Lucas do Rio Verde. Com quase 50 mil eleitores aptos a votar (49.625 inscritos) e ter candidatos concorrendo a cargos na Assembleia Legislativa e Congresso Nacional, o município viu sua representação política reduzir. O único cargo conquistado em 2018 e mantido foi na vice-governadoria. Otaviano Pivetta concorreu à reeleição como candidato a vice-governador, ao lado de Mauro Mendes, sendo reconduzido ao cargo.

Lucas do Rio Verde tinha 49.625 eleitores aptos a votar, mas apenas 37.124 compareceram nos 14 locais de votação, tanto na zona urbana, quanto na zona rural.

O desempenho nas urnas garantiu suplência apenas para os candidatos à Assembleia Legislativa. Para a Câmara Federal, os três candidatos com domicílio eleitoral no município tiveram desempenho bem abaixo do esperado e não conseguiram se eleger. Para o senado, Neri Geller (PP) teve a candidatura cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral e não conseguiu sequer ser votado.

Para a Assembleia Legislativa, o melhor desempenho foi de Wlad Mesquita (Republicanos) foi o que teve melhor desempenho, conquistando 14.986 votos. Cláudio Sena (PTB) também ficou como suplente. O petebista obteve 2.633 votos. Comandante Antonio (PL) foi opção de 1.683 eleitores, ficando como suplente do partido. Zinho do Transporte, do PP, teve nas urnas apenas 114 votos, mas foi eleito suplente do partido.

Para a Câmara Federal o melhor desempenho foi de Márcio Albieri (PSD). O pessedista teve 5.822 votos. Ideiva Foletto (Cidadania) conquistou 3.594 votos e Fabio Cesar Fabão (DC) obteve 401 votos.

Nos bastidores políticos, a baixa votação dos candidatos luverdenses merece uma reflexão. Em grupos de WhatsApp, há críticas sobre a conduta de agentes políticos que defenderam votos em candidatos de outros municípios.

Na semana que antecedeu a votação, chegou-se a cogitar e iniciar um movimento de valorização dos votos em candidatos locais, mas a iniciativa não se refletiu nas urnas. Ruim para o município.

Formado em Jornalismo, possui sólida experiência em produção textual. Atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT, onde é responsável por criar conteúdos sobre política, economia e esporte regional. Além disso, foca em temas relacionados ao setor agro, contribuindo com análises e reportagens que abordam a importância e os desafios desse segmento essencial para Mato Grosso.