“Leite materno é alimento de ouro nos primeiros seis meses de vida”, afirma pediatra

De 1º a 7 de agosto ocorre a Semana Mundial do Aleitamento Materno, que também busca a conscientização sobre a importância da amamentação

Fonte: CenárioMT

leite materno e alimento de ouro nos primeiros seis meses de vida” afirma pediatra
No leite materno também encontram-se anticorpos contra todas as doenças que a mãe já teve e também das vacinas que tomou - Foto por: Freepik

Agosto é o mês do aleitamento materno, dedicado à proteção, promoção e apoio à amamentação, também chamado de Agosto Dourado, que ganhou este nome, de acordo com a pediatra e patologista Natasha Slhessarenko, credenciada ao Mato Grosso Saúde pela Clínica Vida, por ser o leite materno o alimento de ouro para os bebês nos primeiros 6 meses de vida.

“No leite materno encontram-se todos os elementos necessários para bem nutrir os nossos bebês, não precisando dar nem água nestes primeiros seis meses. Ele também funciona como importante complemento alimentar até os dois anos”, ressalta a médica.

A pediatra explica que a quantidade e a qualidade das proteínas, carboidratos e gorduras presentes no leite materno são adequadas e garantem o crescimento e desenvolvimento saudáveis das crianças.

“Após os 6 meses de vida é importante que se introduzam alimentos complementares, de maneira gradual, sempre orientado pelo pediatra, garantindo a manutenção da boa nutrição”, orienta a especialista.

No leite materno também encontram-se anticorpos contra todas as doenças que a mãe já teve e também das vacinas que tomou. Estes anticorpos protegem as crianças destas doenças.

Recentemente trabalhos científicos demonstraram a presença de anticorpos contra a Covid-19 no leite de mães que tomaram a vacina Coronavac. A pediatra lembra ainda que amamentar assegura um crescimento saudável e reduz em 33% os riscos de doenças crônicas na idade adulta, incluindo obesidade, diabetes e pressão alta.

“O aleitamento materno é capaz de evitar a morte anual de mais de 1 milhão de crianças menores de cinco anos”, alerta Natasha Slhessarenko, que representa Mato Grosso no Conselho Federal de Medicina (CFM).

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