Mais de 600 extintores foram apreendidos pelo Instituto de Pesos e Medidas de Mato Grosso (Ipem – MT) em 2013 e destruídos nesta segunda-feira (21.09).
“O fabricante tem um tempo para apresentar a nota fiscal e outros documentos, por isso é um processo lento”, explica o presidente do Ipem, Bento Bezerra.
O principal motivo da apreensão foi a falta de manutenção dos instrumentos, que deveriam apagar os incêndios e dar mais segurança para a população.
Para evitar situações como esta é necessário que o consumidor se atente a alguns detalhes antes de fazer a compra.
“O indicador de pressão deve estar no verde, pois demostra que o instrumento está pronto para o uso. E se possível também, antes da compra, verifique no site do Inmetro se a firma não foi cancelada, dê preferência para aquelas da região e sempre peça a nota fiscal”, orienta Bento.
Os instrumentos confiscados apresentavam o selo do Inmetro da região do Rio de Janeiro e estavam sendo comerciados com 50% de desconto em relação ao preço normal. No entanto, tiveram vários problemas.
Os extintores de uso continuo devem fazer a manutenção anualmente, enquanto que os descartáveis não devem ter suas peças trocadas e a sua duração é de 5 anos. “Como os descartáveis não passam por manutenção, eles não devem ter peças plásticas, mas acabamos encontrando vários assim”, explica.
Outro problema encontrado foram as diferenças nas peças dos fabricantes. “As mangueiras, as válvulas e os recipientes devem ser todos da mesma origem, se não o instrumento pode perder o desempenho”, afirma Bento. Além disso, não apresentavam a devida recarga de pó para apagar incêndios.