Um criminoso de alta periculosidade, acusado de integrar um grupo envolvido na explosão de caixas eletrônicos em instituições financeiras de diferentes estados, foi preso pela Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, no final de tarde de quinta-feira (24.10), em ação da Gerência Estadual de Polínter e Capturas (Gepol).
Com vários antecedentes criminais, o investigado de 27, foi preso pelos policiais civis da Polínter em um condomínio residencial no bairro Jardim Universitário. O suspeito estava com mandado de prisão preventiva decretado em processo de execução de pena, decretado pela 2ª Vara Criminal da Comarca da Capital.
Conforme apurado, o homem é contumaz em crimes cometidos contra o patrimônio. Bem como responde por roubo qualificado, corrupção de menores, porte ilegal de arma de fogo, associação criminosa, receptação qualificada, posse/porte de artefato explosivos, entre outros delitos.
Em junho de 2012, o suspeito e outro comparsa foram presos em flagrante na Rodovia BR 364, nas proximidades do Trevo do Lagarto, região de Várzea Grande, em uma barreira da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ambos estavam em um veículo roubado.
Com eles, foi apreendido um arsenal de armamento, como: quatro pistolas, sendo três de calibre .40 e uma de calibre 9 milímetros, cinco revólveres, noventa munições de diversos calibres inclusive de uso restrito, artefatos explosivos já com detonadores instalados para uso, além de capuz do tipo balaclava.
Em junho de 2017, foi novamente preso, desta vez no estado de Tocantins, em ação da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), pela Divisão de Investigações Antirroubos a Bancos. Os indícios apontam que o grupo articulado era responsável por cometer crimes contra bancos nos Estados da Bahia, Paraná, Tocantins e Mato Grosso.
De posse da ordem judicial de prisão, os policiais civis conseguiram localizar o procurado, que foi conduzido até a Polinter para as providências cabíveis. Em seguida, o preso foi apresentado para audiência de custódia no Fórum da Comarca de Cuiabá, ficando à disposição da justiça.