Nem terminei de falar do aumento no preço da cerveja e já fui surpreendido, na tarde desta quarta-feira (02), pelo reajuste na conta de energia elétrica. Isso mesmo, de novo. Olha, sinceramente, não aguento mais falar de aumento.
É aumento no preço da carne, da cerveja, do gás, do combustível e de novo da energia. Daqui a pouco vamos trabalhar apenas para pagar luz, água e comida. Mas sempre o governo tem uma explicação.
Estão “segura aí que lá vai”.
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) afirma que a bandeira tarifária para este mês de junho será vermelha – patamar 2. Eu nem sabia que existia um patamar 2 da bandeira vermelha, mas inventaram mais essa para tirar mais um pouquinho do trabalhador.
Isso gera um custo de R$ 6,24 para cada 100 kWh consumidos e, consequentemente, encarecimento da conta de energia.
O Executivo afirma que maio foi o primeiro mês da estação seca nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN) e registrou condições hidrológicas desfavoráveis.
Junho, segundo a Aneel, já começa com os reservatórios em níveis mais baixos que o normal para esse período, o que significa pouca geração hidrelétrica e maior demanda por termelétricas – que são mais caras. Ou seja, está chovendo pouco no Brasil, e essa condição pesa no bolso e na qualidade de vida do consumidor. Diante do atual cenário hidrológico, a bandeira vermelha poderá ser acionada até dezembro em Mato Grosso (Concel-MT).
Quer a verdade? Vazia está a conta bancária dos mato-grossenses. É só boleto meu povo!
E se você reclamar a Aneel e as operadoras de energias te dão uma dica: durma no calor, tome banho rápido e não use eletroeletrônico.
Mas dizer o quê, se querem taxar até o sol.
É o fim!
