Defesa Civil emite alerta de baixa umidade; Lucas do Rio Verde está entre as regiões em nível severo

Umidade relativa do ar pode variar entre 20% e 30% até o dia 9 de setembro; população deve redobrar cuidados com saúde e evitar riscos de incêndios

Fonte: CenarioMT

Foto: Freepik

A Defesa Civil de Mato Grosso emitiu nesta segunda-feira (8) um alerta para diversas regiões do estado, incluindo Lucas do Rio Verde, devido à baixa umidade relativa do ar. O aviso, classificado como de severidade em nível de perigo potencial, é válido até as 10h do dia 9 de setembro e atinge o Norte, Centro-Sul, Nordeste, Sudeste e Sudoeste mato-grossense.

De acordo com o comunicado, a umidade relativa do ar pode variar entre 20% e 30%, índice considerado crítico pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda níveis acima de 60% para boas condições de conforto. A baixa umidade aumenta o risco de incêndios florestais e pode trazer sérios impactos à saúde da população, como ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz, além de agravar quadros respiratórios.

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A Defesa Civil reforça que os moradores devem adotar medidas preventivas durante o período de alerta. Entre as principais orientações estão:

    • Hidratar-se constantemente, mesmo sem sentir sede;
    • Evitar atividades físicas ao ar livre entre 10h e 17h, período de maior exposição solar;
    • Manter ambientes arejados e umidificados, sempre que possível;
    • Redobrar a atenção com crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios.

Em caso de incêndios florestais ou situações de risco, a população deve acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros (193) ou a própria Defesa Civil (199).

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Em Lucas do Rio Verde, o alerta preocupa tanto pelo impacto na saúde quanto pelo aumento do risco de queimadas em áreas urbanas e rurais. A combinação de vegetação seca, altas temperaturas e ventos fortes cria um cenário propício para a propagação rápida do fogo, exigindo atenção redobrada dos produtores rurais e moradores próximos a áreas de mata.

A Defesa Civil destaca ainda que este período de estiagem, comum entre agosto e setembro, tende a intensificar a sensação de desconforto térmico e reforça a necessidade de que todos colaborem na prevenção de queimadas, que além de colocar vidas em risco, também sobrecarregam os serviços de saúde e prejudicam a qualidade do ar.

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Jornalista formado (DRT 0001781-MT), atua no CenárioMT na produção de conteúdos sobre política, economia, esportes e temas do agronegócio em Mato Grosso. Com experiência consolidada na redação e apuração regional, busca entregar informação clara e contextualizada ao leitor. Aberto a pautas e sugestões. Contato: [email protected] .